That's how people grow up

>> 24 julho, 2009

Sou a única por aqui que tem o mood completamente determinado por sonhos malucos? Acordei nessa sexta-feira chuvosa toda confusa, triste, feliz... sabe aqueles sonhos que tem partes que você super queria que acontecessem misturados a outras super irreais e outras assustadoras? Foi assim. Acho que influência da leitura antes de dormir: finalmente decidi encarar o tio Freud e tenho que confessar que to amando. Eu sempre pensei que fosse complicado, que a linguagem ia ser difícil, que talvez fosse uma coisa datada, mas não é. Super didático, simples... to apaixonada pelo homi.
Essas duas últimas semanas têm sido uma moleza danada e eu que tinha pensado em fazer mil coisas nessas pseudo-férias não tenho feito absolutamente nada. E falta só mais uma semaninha... caraca, o tempo ta voando. O lado bom é que falta só mais um mês e alguns poucos dias pras minhas férias (embora eu ainda não saiba direito o que fazer). No último final de semana fomos pra praia e descansei muito... com chuva e frio, não tivemos muita opção senão ver filmes embaixo das cobertas, dormir coladinho e passear no centro da cidade – que tava lotado com a festa julina e show do Frank Aguiar (blergh!!!). Dos filmes que eu vi (porque em um deles eu só dormi) recomendo: Caroline, animação ‘de terror’ para adultos; Trama Internacional, aquela coisa forçada de suspense, especialmente no final, mas o charme de Clive Owen compensa tudo (e um pouco mais). Na semana anterior vimos um filme alemão bem bacana, “A Vida dos Outros”, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. E acho que foi só... (ando com amnésia, nem lembro mais, rs!).
Voltando na praia, conversando sobre música, cinema e influências em nossas vidas, descubro que o meu namorado nunca viu nem leu Lolita. COMO ASSIM??? Esse mundo anda perdido mesmo.... =)
Bom, enrolei o dia inteirinho pra escrever esse post e saiu assim mixuruca....
Bom finde pra td mundo.
Bjs

- O que você anda ouvindo? Alguém já ouviu o último CD da Regina Spektor (NAKAAAA!)? Meo, tô viciada em Years os Refusal, do Morrissey. Tem coisa mais linda que essa?
"I was wasting my time
Praying for love
For the love that never comes from
Someone who does not exist"

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Dizer ‘não’ dói?

>> 16 julho, 2009

Tem um professor argentino na pós que eu adoro, principalmente quando ele usa umas palavras em espanhol e nem repara. Acho engraçado isso quando você vai morar em outro país e fica por anos que ainda assim você mantém algumas coisas da sua língua materna sem perceber.... ou o contrário. Tipo meu primo que mora na Espanha e quando eu pergunto pra ele quando foi o final de semana e ele diz que “me passei muito bem” como se isso fosse português.
E esse professor tava falando umas manias de brasileiro que são muito engraçadas, do tipo: “passa lá em casa”. Segundo ele, gringo não diz isso, mas se ele diz é porque ele está efetivamente te convidando e não só pra ser simpático. O resultado é que o gringo aparece no dia seguinte e o brasileiro fica com aquela cara de “o que você está fazendo aqui?”. Também tem aquilo de falar “ah, eu passo na sua casa um dia desses” e o gringo ficar dias em casa esperando você aparecer....
Mas teve outra coisa que esse professor falou que chamou muito a minha atenção porque me identifiquei na hora. Já repararam como as pessoas não tem coragem de dizer não para as outras e sempre arranjam uma desculpa? Se uma pessoa de telemarketing te liga para oferecer um determinado serviço você fala que já tem esse serviço de outra empresa (mesmo que não tenha) só para não ter que dizer não. Se te pedem dinheiro no farol você diz que não tem para dizer não. Se um amigo te chama para sair você diz que está cansado, tem que estudar, sua mãe acabou de fazer lasanha só para não dizer não. Por que tanto medo de dizer “não, obrigado. Eu não preciso do seu serviço” ou “não, eu não quero te dar meu dinheiro”, “Não, eu não quero ir”?
Tenho uma dificuldade tremenda de dizer que não quero algo ou que algo me desagrada (acho que menos com o namorado, né? rs!). Ontem mesmo fomos almoçar e me trouxeram um copo sujo... eu reparei e comentei com meu amigo e ele: “pede outro” e eu: “ah, tudo bem. Eu posso beber na latinha” e ele já bem educadamente: “garçom, você pode trazer outro copo PRA ELA. Dessa vez limpo, favor”.
E eu, roxa, não tive coragem de dizer não pra ele, rs!

BTW - Não tem ninguém que saiba dizer um não com mais elegância que Dona Amy - "They try to make me go rehab and I say NO, NO, NO" ;-)

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As mulheres, os homens e os sinais

>> 10 julho, 2009

Ontem foi feriado em Sampa, mas eu não pude emendar dessa vez, ou seja, vos escrevo desde o trabalho. Como estão nessa sexta-feira de tempinho esquisito? Mesmo trabalhando hoje, o feriado foi tão bom... sabe aqueles dias preguiçosos em que você não faz absolutamente nada por horas e mesmo assim ta tudo ótimo? Assisti “Ele não está tão afim de você” debaixo das cobertas com o babe e adorei! Ficamos comentando sobre isso, sobre como as mulheres conseguem ser tão cegas ou fantasiar a realidade quando querem (e isso obviamente me inclui). Depois do filme fiquei lembrando de várias cenas na minha vida em que eu entendi os sinais errados ou simplesmente os ignorei.
Uma das discussões mais legais do filme acho que é a do casamento (não vou contar o final pra quem não viu, mas Aniston-Affleck são um casal fofo que mora junto há anos, mas não são casados oficialmente porque ele não acredita em casamento). Sei que posso levar pedradas por isso (né, Biquis), mas eu realmente acho que o casamento em si não importa muito. Claro que muitas mulheres crescendo sonhando com isso, pensando no vestido, na festa, na decoração, no momento de abraçar os pais no altar; mas é um sonho que custa bem caro e dura só uma noite. Não, eu não estou dizendo que as pessoas devem abrir mão disso, mas apenas tentar se prender à realidade de que isso é apenas uma noite e o casamento-compromisso em si dura a vida toda. Não sei se sou um pouco cética em relação a isso por conhecer poucos casais que realmente parecem ser felizes e dar certo depois de um tempo de casamento ou morar junto...
Sim, confesso que já sonhei com esse momento, que já até salvei uns modelos de vestido que gostei, que talvez eu me case em uma cerimônia (não religiosa porque não tenho religião, mas com ). Talvez eu não me case e eu não quero me sentir frustrada por isso, nem sentir obrigação de me casar de véu e grinalda. Aliás, quem me conhece sabe bem que é só a palavra “obrigatório” surgir que eu já fico de bico.
E o filme mostra um pouco isso, que o casamento não é o segredo do sucesso de um relacionamento, mas que ele pode ser bacana. É chavão, mas depende de cada um.... o que eu imagino que deva ser complicado é estar num relacionamento em que ninguém abre mão do seu desejo.
Ontem também fui na mostra de cinema latino-americano e vi o último filme do Gael, “Rudo y Cursi”. Adorei! Gael e Diego Luna são ótimos atores, fofos e muito divertidos... recomendo. E antes do filme teve sorteio de uns guias da mostra e eu não sosseguei enquanto não ganhei um, com a ajuda da minha holandesinha... aliás, ela diz que eu sou muito competitiva só porque eu sempre levo a sério qualquer tipo de disputa. Pior que é verdade, eu odeio perder, odeio...uahuaha!
E mais uma semaninha acabando, o que significa que as férias estão (lentamente) se aproximando... eba! Bom finde!

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Tô online, tô viva!

>> 08 julho, 2009

Televisão sempre ditou moda no Brasil, especialmente as novelas. Mas não só elas, programas de auditório, os supostos programas femininos e, mais recentemente, os reality shows. Lembro que quando eu tinha uns 14/15 anos estourou o “No Limite” (que me parece que voltou aos domingos em um formato um pouco diferente) e a gente adorava ‘brincar’ disso na escola, eliminando aqueles que faziam piadas idiotas (eu sei que isso parece muito besta, mas naquela época a gente dava muita risada) ou alguma outra coisa que a gente não gostasse. Aí pegávamos o colar imaginário e quebrávamos (vocês nem se lembravam mais disso de quebrar o colar, né?).
Hoje a novela das oito é Caminho das Índias e ta rolando uma moda indiana, além das gírias. Outro dia uma moça veio me entregar uma propaganda no farol e eu recusei, como sempre faço – embora eu sempre diga ‘obrigada’-, e ela me respondeu com uma dessas gírias e eu fiquei com cara de idiota. Perguntei pra minha irmã: “o que ela falou?” e ela me deu a tradução (brigada, minha indiana-holandesinha) que era algo como “ah, meu deus”....
Isso me fez perceber o quanto eu estou alheia ao que acontece na televisão. Não que eu me orgulhe 100% disso, porque embora eu não faça mais questão nenhuma de ver novela, eu ando sem a menor noção de nada. Para tudo eu uso a Internet e o computador: ler notícias, assistir coisas da televisão (!) como o Top 5 do Cqc (não tenho mais saco de ver o programa inteiro), saber as fofocas, enfim, absolutamente tudo. E o twitter tem sido a fonte principal disso tudo.... adoro aquilo lá e vejo umas 3 vezes no dia, embora às vezes fique um tempo sem “tweetar”. Tudo o que antes eu via na televisão, agora eu vejo no computador, incluindo as sessões diárias noturnas de In Treatment.
Não sofro de ficar sem ver meus emails por uns dias por um bom motivo, mas tenho que confessar que sem televisão eu posso ficar durante bastante tempo.
Bjs

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>> 01 julho, 2009

Opa, cadê o primeiro semestre do ano que estava aqui?
Já estamos no dia primeiro de julho (e é inevitável lembrar daquela música linda da Legião com esse nome), o que me dá um certo alívio porque junho tem sido um mês bem zicado! Entre tapas e beijos, o mês passou e eu realmente espero que esse segundo semestre seja mais bacana. Se bem que tb não posso reclamar muito e todas as reclamações devem ser encaminhadas à minha própria mailbox.
Novidades? Hum, vejamos:
Devo sair de férias em pouco menos de dois meses (eu sei, dois meses ainda tá longe, mas me deixem sonhar...) e estou planejando uma viagem curtinha all by myself já que ninguém tira férias nessa época do ano. Mesmo com a gripe, vou curtir um frio em Buenos Aires com direito a muito dulce de leche.
As férias do espanhol e da pós estão começando, o que significa noites livres por quase um mês. Ou seja, mais tempo para ver filmes, ler e não fazer simplesmente nada.
O tema da minha monografia na pós já está definido e será "O filme Closer e sua visão das relações na pós-modernidade". Se vai ficar bom, eu não sei; mas acho que vou economizar uma graninha em terapia, hehe!
Eu sempre prometo a mim mesma: nada de começar a ver mais séries. Mas simplesmente não consigo cumprir. A nova onda agora é InTreatment, altamente recomendado para quem não se apega à efeitos especiais, ficção científica e finais felizes. A série mostra as sessões de um psicólogo com quatro pacientes e sua própria sessão como paciente. Aprovadíssimo!
Por hora, é só!
Feliz julho pra todo mundo!

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