Eurotrip 2010 – AMSTERDAM

>> 29 setembro, 2010

Depois de Praga, a viagem tomou um ritmo alucinante, com três cidades em seis dias e muito trem! Quando a gente programa uma viagem, sempre quer fazer o máximo possível porque não sabe quando vai voltar e tem sempre aquela sensação de “já que estamos aqui pertinho mesmo”. Mas, no fundo, a gente sabe que ninguém aguenta esse ritmo e a tendência é fazer muito menos coisa do que no início. Nesses últimos dias foi sempre assim: a próxima atração é tal: demora pra chegar lá? Tem que ir andando? É caro? Ah, vamos sentar aqui e tomar uma cerveja, assim a gente conhece mais da cultura local, hahaha!

De todas as cidades, acho que Amsterdam foi a que menos empolgou, também por conta do tempo, porque tivemos azar e choveu um dia todo! Fomos de Praga a Amsterdam num voo da Easy Jet, pelo qual pagamos 50 euros cada um (com taxas), e chegamos a A’dam (como chama minha irmã, já íntima da cidade) por volta das 19h, com um clima bem diferente do que estava em Praga – fazia um ventinho gelado...

Dia 01

Pegamos o trem até o Centraal Station e um ônibus até nosso hostel, que estava super bem localizado. De novo, nada de elevador e estávamos no último andar – com as escadas mais estreitas que já vi na minha vida! Depois de subir tudo aquilo, só tivemos coragem de tomar um banho, jantar e dar uma volta pelas redondezas. Por sorte, nosso hotel estava numa região cheia de bares, restaurantes e chegamos a Leidseplein, uma pracinha onde ficam alguns artistas de rua (tem um cara muito bom com um cello que toca Beatles, o que nos deixou felizes da vida. Tem também os caras que fazem streetdance e o tiozinho que faz embaixadinhas pendurado no poste!).

Comemos num restaurante italiano ótimo e super barato e capotamos (com direito a um bom banho antes, é claro!). Para quem vai a Amsterdam pra badalar, parece que Leidseplein é o lugar, porque tem diversos bares e clubes e infinitos turistas (muitos deles chapadões depois de passar no coffee shop).

Dia 02
Sol lindo, baterias recarregadas, hora de começar a caminhada. Seguimos ali pelo “nosso bairro”, tiramos umas fotos dos canais, dos lagartos – com quem tomamos um susto! (leia sobre eles aqui) e partimos pro nosso passeio de barco. Chavão total, mas tudo que a gente queria era ver a cidade sem se preocupar com nada, botando a fofoca em dia. Tivemos sorte, pois havia um sol lindo e conseguimos sentar na área externa do barco e tirar zilhões de fotos e dar muita risada com as besteiras que dizíamos.


Uma dica: para quem pretende fazer o Heineken Experience, há um desconto se você comprar um ingresso que dá direito à entrada ao Heineken+ passeio de barco que está exatamente em frente a ele, que é o Amsterdam Canal Cruises – não lembro o valor exato (no site deles tá falando que é 25,50 os dois). O passeio de barco valeu a pena, deu pra ver um pouco da cidade, as casas do canal – uma mais inusitada que a outra!, e o porto da cidade. O tour demora mais ou menos uma hora e acho que esse foi o único ponto negativo, porque depois de meia hora cê já tá meio de saco cheio de tanta água, rs!

Saímos do barco e fomos em direção a Het Museumplein, onde tem o famoso IAMSTERDAM em que as pessoas sobem nas letrinhas e tiram um milhão de fotos. Foi isso que fizemos – e quase arranjamos confusão com umas cariocas que queriam dominar todas as letras e ficarem trocando entre si: “agora eu no A! Agora eu no segundo A! Agora eu no M! Agora eu no segundo M!” AAAArrrrrgggghhhhh! Ali estão alguns dos principais museus da cidade, incluindo O museu, que é o Van Gogh. Como tínhamos pouco tempo, adivinha, tive que abrir mão dele com dor no coração. (Volto à A’dam só pra isso!).



Sentamos por ali e esperamos a chegada do Joey, meu cunhado holandês, que veio todo tímido e depois de cinco minutos já estava contando piadas politicamente incorretas, rs! Almoçamos e fomos para o Heineken Experience, que é algo beeem pra turista, mas achamos legal porque conta a história da empresa (e da fabricação de cerveja) de uma maneira inusitada e com MUITA tecnologia. Há uma parte, por exemplo, que parece um brinquedo de parque de diversões e nos sentimos dentro da cerveja no processo de fabricação: cai água, chacoalha, etc. Enfim, interessante, mas acho que é melhor pra quem tem mais tempo mesmo. Pra terminar, tomamos algumas cervejas e saímos de lá zuperzimpáticos!


Hora de caminhar e caminhamos meeesmo até chegar ao Red Light District de Amsterdam, que todo mundo já sabe o que é, né? Antes de passar por lá, passamos pelo Memorial Nacional aos Mortos (que fica numa praça onde tinha um grupo de brasileiros jogando capoeira) e por uma igreja que estava em obras e nem deu pra fotografar (qual o nome, Lud?). Esse é o centro de Amsterdam!

Red Light foi divertido, mas como só havia meninas e meninos comprometidos, não houve muita farra. As prostitutas são bem simpáticas e todo mundo ficou tirando com a minha cara porque uma delas me fez um sinal qualquer e eu respondi com um tchauzinho todo meigo. Para quem tem coragem (e falta de timidez), rolam uns shows de sexo explícito e tem dezenas de lojinhas com artigos sexuais, mas nem rolava de entrar lá com meu primo mais velho e o cunhado que acabei de conhecer, né? Enfim, é tanto SEXO, SEXO, SEXO, que dá pra sentir até um certo constrangimento – e olha que eu não sou das mais constrangidas.

Por ali tem diversas lojas de souvernirs com zilhões de opções, inclusive uma delas tem umas vacas de ponta cabeça coladas no teto que é bem grande e com certeza você encontra uma tranqueira pra levar pra casa. E é em frente essa loja que está esse famosos tamanquinho holandês onde os turistas bestas – como eu- fazem fila pra fotografar.


Paramos pra um café e voltamos caminhando pro hostel caminhando por uma rua cheia de lojinhas, mas infelizmente já estava tarde e todos estavam fechadas. A fome já tomava conta da gente e paramos pra uma pizza pertinho do hostel, depois o Joey foi embora e eu caí na cama.

Dia 03
Esse dia foi de muito azar. Acordamos e já estava garoando, o que nos deu uma derrubada. Mas não desistimos: colocamos blusas com capuz e saímos rumo ao Museu Anne Frank (aqui vamos supor que td mundo já leu o livro da garota, ok? Se não leu, corre!). No meio do caminho, desabou o mundo sobre nossas cabeças e tivemos que comprar umas capas de chuva que mais pareciam um saco de lixo com buraco para a cabeça e os braços – e que custaram um absurdo de quatro euros cada! Com as capas, mas já ensopados, pegamos a fila pra comprar a entrada do museu. Eis aí uma dica preciosa: o museu está SEMPRE cheio e o ideal é chegar cedinho para evitar filas (ou checar se é possível comprar pela internet). Depois de uma hora na fila (mesmo com chuva forte ninguém arredava pé), compramos nossos ingressos e entramos. O Museu é imperdível e tem momentos em que é quase impossível segurar as lágrimas – até meu primo que não é dos mais sensíveis ficou bem emocionado.

Foi uma sensação estranha visitar o Museu Anne Frank depois de ter ido a um campo de concentração, porque quando você fala em centenas de vítimas, é muito difícil mensurar isso – mas quando você personifica a situação, aí sim você consegue imaginar a dor que ela sentiu, o medo, a raiva, a injustiça e a tristeza. Sem dúvida, é passagem obrigatória para quem vai a A’dam, principalmente para quem leu o livro.



Saímos de lá e a chuva continuava forte. Voltamos caminhando pro hostel porque nosso plano para esse dia era o museu, o Vondelpark, principal parque da cidade que minha havia dito que era lindo, e pegar uma bike pra dar uma volta, mas ficou inviável com esse tempo. Voltamos pro hostel caminhando pela Prinsengracht, que é gigantesca e cheia de lojinhas bem diferentes (coisinhas inúteis, cartões, decoração, bonecos, etc). Arrumamos as malas e fomos de busão para a Centraal Station rumo à Bruges, nossa próxima cidade.

Mas e os coffe shops? É só você falar que foi pra Amsterdam que essa pergunta se torna instantânea. Confesso que achei que Amsterdam recebe uns turistas exatamente com esse perfil: pessoas interessadas em fumar o dia inteiro ou coisas a fim. No nosso hostel, tinha um menino que estava já lesado às nove da manhã e ficava o dia todo sentado ali (pelo menos sempre que a gente chegava ou saía, ele estava lá!) com cara de besta. Mesmo quem não fuma pode ir até um coffee shop e me parece que a única regra é que você tem que comprar alguma bebida, mesmo que seja uma coca-cola. Os bares vendem maconha por grama e cada um pode bolar o seu ou comprar pronto, pelo que entendi – mas posso estar falando besteira. Além de maconha, você também encontra cogumelos, mas não me pergunte como é vendido ou como se consome porque não tenho a menor ideia, só sei que são diversos tipos e cada um dá um “barato” diferente; e também são comercializados bolos (special cakes) e cookies com a verdinha. O mais engraçado dos coffee shops é observar as pessoas que entram e saem: chega um grupinho de jovens estrangeiros todo animadinho, como se tivesse indo pra uma festa; ou então um executivo que chega e pede o seu baseado como se fosse uma dose de uísque depois de um dia estressante de trabalho....

Imperdível em Amsterdam: eu diria, sem dúvidas, o Museu da Anne Frank (que na verdade se chama Anne Frank Huis), um passeio pelo centro da cidade, incluindo o Red Light District, passeio de barco pelos canais (para quem tem tempo) e a região de Leidseplein, especialmente à noite, para comer/beber alguma coisa ou danças. Infelizmente, não pudemos ver muito mais que isso... Amsterdam é uma cidade, mas foi um erro deixá-la para depois de Budapeste e Praga (aliás, nenhuma cidade merece uma coisa dessa, porque as duas capitais do Leste Europeu são deslumbrantes e acabam fazendo o resto parecer suuuper legal, mas não A cidade).

Hostel - Comparada a Budapeste e Praga, Amsterdam é um roubo quando se fala em hostel. Ficamos no Amsterdam Orfeo Hostel, que foi um dos mais baratos que achamos, com ótima localização. Vantagens: além da localização, o café da manhã era uma delícia e o quarto era limpo e confortável. Desvantagens: nosso quarto tinha um chuveiro literalmente dentro com um Box transparente, ou seja, eu e minha irmã tínhamos que sair quando meu primo tomava banho e o contrário tb; mas para fazer xixi, tínhamos que descer um andar e o banheiro não era mto limpo, não... pagamos 35 euros por noite/pessoa.

Para quem vai a A’dam, não deixe de ver antes o blog do Ducs. Foi de lá que tirei muitas dicas da cidade (e não só dela)! Uma pena que só depois eu vi o post sobre cervejas/pubs, snif, snif!

Read more...

Eurotrip 2010 – PRAGA

>> 28 setembro, 2010

A viagem de Budapeste a Praga foi feita de ônibus, surpreendendo a todos que acham que trens e voos low costs são os melhores meios de transporte. Passei muito tempo pesquisando essas duas opções, mas não achei voos baratos e as passagens de trem não tinham um bom custo/benefício (além disso, li várias pessoas reclamando que nesse trecho o trem não era nem tão confortável, nem tão seguro). Pesquisando na net achei um blog (que eu não acho agora, saco!) onde a blogueira contava que a melhor opção que tinha encontrado era de ônibus e recomendava o serviço. Decidi ir atrás e realmente foi a melhor opção (pelo menos avaliando custo x tempo), levamos seis horas, o mesmo tempo que levaríamos de trem; mas o ônibus era confortável (dentro de um padrão para ônibus, né?) e pagamos apenas 17 euros por pessoa. Então a minha dica para ir de Budapeste a Praga é a cia Orange Ways.

DIA 01

Chegamos a Praga por volta das 15h30, a rodoviária é conectada ao metrô, compramos os bilhetes (vendidos em máquinas e tb nas lojinhas do metrô) e fomos para o hostel. Largamos as malas, comemos um lanche no Mc e partimos pra um passeio. Nosso hostel era MUITO bem localizado: ficava na rua que era uma continuação da Charles Bridge – um dos principais pontos da cidade. Começamos a caminhada ali pela ponte, tirando fotos, curtindo a vista. Ao chegar do outro lado, entramos nas lojinhas para turistas e encontramos um shopping, onde gastamos um tempão olhando tudo e não comprando nada. Voltamos, tiramos zilhões de fotos da cidade ao anoitecer e fomos pro hotel tomar um merecido (e necessário banho). Minha irmã capotou e eu e meu primo fomos tomar uma cerveja. Fomos expulsos do primeiro bar – já estava fechando – e partimos pro segundo, onde tomamos umas cervejas pra esquentar (faz frio à noite, apesar do calor super forte durante o dia) e conversamos por horas.



Dia 02
No outro dia, começamos nosso passeio pelo Castelo de Praga e St. Vitus Cathedral. Havia uma fila enorme para entrar na igreja e meus companheiros de viagem não quiseram esperar, infelizmente. Passamos pelo Royal Garden, lugar super relaxante onde dá pra descansar depois dessa caminhada.



De lá, fomos andando até Petrin Hill, um parque gigantesco que fica bem no alto da cidade, onde tem uma vista deslumbrante. O parque é, por si só, uma grande atração e ele é cheio de coisinhas interessantes, como a Petrin Tower, uma imitação da Torre Eiffel, e um observatório, além do Funicular, que é bem simpático (pegamos apenas para descer). Caminhamos muito até chegarmos à New Town, que, como o próprio nome explica, é a área nova da cidade, com construções modernas e que destoam completamente do resto da cidade. Aliás, muitas áreas de Praga estão em reforma e é impressionante o número de lojas de marca e shoppings.

Almoçamos num simpático (e delicioso) restaurante – uma costela divina! – e seguimos em frente. Nossa parada seguinte foi o Museu do Comunismo, bastante interessante para quem curte o tema – e para conhecer um pouco da história do país, que é bastante ignorada no Brasil (ao menos eu não lembro de ter estudado isso a fundo na escola). A rua onde está o Museu é cheia de lojinhas bacanas (controvérsia pura) e vale a pena passear pela região com calma... de lá fomos pra Old Town, onde encontramos mais um shopping e perdemos um tempão (dessa vez, com algumas aquisições, rs!). Voltamos pro hostel já bem à noite, tomamos um banho e capotamos.



Dia 03
Decidimos aproveitar o dia ao máximo. Acordamos e zarpamos pra Old Town, onde tem muita coisa pra ver. Começamos pelo Cemitério Judeu, que tem uma fila considerável, mas é bem interessante (ok, é meio estranho pagar, esperar na fila sob um sol insuportável pra ver um cemitério onde não tem ninguém que você conheça, mas foi bacana). Ao lado do cemitério tem como se fosse um museu que conta um pouco as tradições do judaísmo quanto à morte (rituais e tal) e aí ficamos sabendo um pouco mais sobre o que tínhamos visto no cemitério – ou seja, o ideal seria inverter a ordem, mas acho que não é possível.

Naquela região tem diversas “atrações” judias e diversos tipos de “ingressos”. Compramos um que dava acesso ao museu e a algumas sinagogas (só descobrimos depois que a principal não estava no pacote e acabamos deixando de fora). Fomos até uma a Sinagoga Espanhola sinagoga, bem bonita, vale a pena a visita! Para quem não conhece as tradições judias, é bem interessante ver como uma sinagoga é diferente de uma igreja católica em diversos aspectos – sem santos, cheia de estrelas de David. E há uma pequena exposição sobre a vida dos judeus na cidade na época do nazismo. Ah! E está ao lado dela a estátua de Franz Kafka... que é obrigatória para quem ama esse escritor tcheco!


De lá, passamos no convento Agnes, que fica beeem escondido. O primeiro piso tem entrada gratuita e nos limitamos a ele, rs!
Caminhando um pouco mais chegamos ao Old Town Square, uma região cheia de restaurantes, bares e construções deslumbrantes, como o Municipal House, Powder Gate, Church of Our Lady before Týn e o Astronomical Clock – um dos maiores símbolos da cidade. Mais dezenas de fotos.


Minha irmã se sentiu mal e voltou pro hostel, enquanto Paulo e eu recarregamos as baterias na U Fleku, a cervejaria mais antiga da cidade, fundada em 1499. Para quem não sabe, Praga é a cidade com maior consumo de cerveja por pessoa! E o mínimo que podíamos fazer era honrar essa belíssima tradição tomando uma gelada.


Voltamos pro hostel, tomamos um banho e partimos pro Hard Rock Café pra escutar um rock e comer deliciosos nachos! Depois, tiramos mais fotos por ali e voltamos pro hostel pra dormir.


Dia 04
Na manhã seguinte, nosso último dia na cidade, partimos em busca da tal John Lennon Wall que o guia apontava como em frente ao nosso hostel, mas não havíamos encontrado até então (e eu, como beatlemaníaca, queria muito ir até lá). Depois de ficarmos rodando como baratas tontas, finalmente encontramos e nos decepcionamos pq a parede tinha um John minúsculo...ahahha! Mas valeu a pena... é legal porque todo mundo vai até lá e picha uma mensagem de paz... também passamos perto do museu do Kafka, mas não entramos porque não havia mais tempo. Na área do museu tem uma escultura muito inusitada e rimos muito com ela: são dois homens fazendo pipi, mas o “corpo” deles fica girando, é muito engraçado!


Para ir ao aeroporto pegamos o metrô e um ônibus que nos deixou na porta. Chegamos cedo e ainda tivemos tempo de comer um lanche antes de embarcar para Amsterdam!

Imperdível em Praga: Old Town e Hradcany (bairro em que está o Castelo) foram as maiores atrações, mas Praga é uma cidade relativamente pequena e você pode fazer tudo a pé. Nesses dias todos, usamos o transporte público apenas para ir da rodoviária ao hostel e do hostel ao aeroporto. Além disso, é obrigatório tomar umas cervejas tchecas e atravessar diversas vezes a Charles Bridge, que é muito bonita e durante o dia fica cheia de gente vendendo quadros, artesanatos. Os tchecos não são as pessoas mais simpáticas do mundo, mas conseguimos sobreviver com o inglês.

Hostel: ficamos no Charles Bridge Economic Hostel, que, como o próprio nome diz, é bem econômico. Desvantagens: sem elevador (nossa sina nessa viagem!) e o chuveiro tinha um problema pessoal comigo e sempre esfriava no meio do meu banho – mas parece que era pessoal mesmo. Vantagens: a localização não poderia ser melhor, ele ficava numa rua que era a continuação da Charles Bridge, bem perto do Castelo, de fácil acesso pra qualquer lugar! O quarto, com duas camas de casal, era super confortável, tinha uma mini-cozinha com pia, fogão e frigobar, e TV/DVD. Pagamos míseros 16 euros por noite! =D Além disso, no prédio do hostel ficava um centro de informações para turistas onde, pasmem, trabalha um guia brasileiro super gente boa chamado Renê (e, como o mundo é muito pequeno, descobrimos que ele foi nosso vizinho antes de ir morar em Praga, há uns 10 anos!).

Ufa! É isso... volto logo com as últimas cidades da nossa Eurotrip: Amsterdam, Brugges e Bruxelas.
Bjs

Read more...

Viciada em...

>> 24 setembro, 2010

Sou roedora de unhas desde sempre. Não sei exatamente quando começou o vício e nem o motivo (tio Freud explica tudo na fase oral, mas deixa pra lá!)... é algo que você só percebe quando já tá doendo, sangrando. Sério mesmo, você faz sem pensar, é algo automático. Nunca foi dessas que rói até o talo, mas sempre roí.
Não só eu, aliás! Minha amiga Biquis era minha companheira nesse vício horrível (e vou relevar aqui que as unhas dela ficavam muito menores que as minhas). Aí ela foi pros Estados Unidos e quando voltou, no churrasco de boas-vindas, ela foi falar alguma coisa, gesticulou (coisa rara essa Bianca gesticulando, viu?? ?hahahaha) e, quando eu olhei pra mão dela, lá estavam unhas lindas, compridas, bem feitas! Fiquei chocada!!! Perguntei pra ela: “e aí, parou de roer unha?” e ela “Claro, né? Não sou mais criança...”. Sabe a expressão enfiar a cabeça no buraco? Pois é, eu queria enfiar as mãos!
Aí eu decidi que eu também não era mais criança, tava mais que na hora de criar vergonha na cara e parar de fazer isso. Quem tem esse vício sabe que esses esmaltes com gosto ruim e nem essas receitas caseiras funcionam, então o jeito foi apelar pra manicure. Se eu fico uma semana sem fazer a unha, eu ataco, então virou sagrado fazer a unha. E eu, que sempre fui desencanada e achava isso uma frescura, me peguei curtindo essas coisas! Então vou colocar aqui três esmaltes que se tornaram meus favoritos... porque, afinal, eu posso não ser a pessoa mais vaidosa do planeta, mas lista é comigo mesma! Monica Geller em ação!

1- Rosa Antigo – Colorama (Foto encontrada aqui)
Confesso que ele tem uma cara meio de tia velha, mas eu adoro esse esmalte, principalmente quando as unhas estão curtas. Bem delicado e discreto!


2 – Arranha-céu – Colorama (Foto encontrada aqui)
Essa cor é bem diferente, mas é a minha favorita ever. Não sei porque, mas eu acho liiiinda! (favorita do meu babe tb, so far)


3- Preguicinha – Risqué (Foto encontrada aqui)
Vermelho bem aberto, mas dependendo da luz parece rosa. Apesar de achar vermelho lindo, não acho que fica bem na minha mão. Esse eu curti mais!


E vocês têm algum favorito?
Chega de seção futilidade...hahahah! Bom finde, volto logo com a cidade número três!
Bjs

Read more...

Eurotrip 2010 – BUDAPESTE

>> 19 setembro, 2010

Quando decidimos que faríamos essa segunda eurotrip, a única regra foi não repetir nenhuma cidade onde estivemos da primeira vez. Pode parecer meio óbvio, mas não é, já que Londres sempre merece mais uma visita (e eu ainda nem fui no Museu do Freud, nem entrei na Torre de Londres – duas frustrações gigantes até hoje).
O fato é que buscar cidades novas é ótimo, mas aí sempre rola aquela dúvida: mas será que essa é melhor que aquela? E assim vai por dias a fio... a única coisa que eu sabia dessa trip é que Berlin e Praga não poderiam faltar. A primeira porque já era um desejo antigo, todo mundo q vai curte e comenta (e tb pq estaria na eurotrip 1, mas optamos por Paris, o que rendeu um certo arrependimento pq ninguém morreu de amores pela Cidade Luz, mas...); e a segunda porque era a cidade que eu mais queria conhecer, estava mto curiosa depois de ler mil coisas e ver trocentas fotos e ouvir gente que já foi. Sabe quando vc coloca uma coisa na cabeça? Foi assim.
Aí foi meio que natural incluir Budapeste no roteiro, já que está “pertinho” de Praga e também diziam ser exuberante. E não mentiram! Budapeste é MARAVILHOSA, uma cidade que me surpreendeu porque tem lugares incríveis e a vista mais maravilhosa do mundo lá do alto de Buda.

Vamos à novela:
- No aeroporto de Berlin, fomos informadas de que nosso voo teria um pequeno atraso. Esperamos cerca de uma hora e fomos pra área de embarque... lá esperamos, esperamos... embarcamos e esperamos, esperamos... o avião estava com algum problema e tentavam resolvê-lo, sem sucesso. Até o piloto saiu lá da cabine e veio falar no “microfone” que estavam fazendo o melhor, mas não abririam mão da nossa segurança. Detalhe: ele estava todo descabelado, gravata fora do lugar, parecia meio bêbado e eu e a minha já estávamos chorando de rir da situação (os comissários de bordo tensos, já sem saber o que fazer, distribuíam água pra galera). Resumindo: tivemos que sair, voltar pro aeroporto, depois ir pra área de embarque de novo e só depois pegamos nosso voo. O resultado foram umas sete horas gastas no aeroporto e o problema de tudo isso é que, por uma questão logística, Budapeste já era a cidade onde passaríamos menos tempo. Mas estávamos de férias, nada de stress. Ainda demos boas risadas pq estávamos falando um monte de merda em português no avião e encontramos um comissário brasileiro...ahahaha! Além disso, não pudemos reclamar, o voo custou 45 euros pra cada um, incluindo taxas (com a Easy Jet)!
Chegamos à Budapeste às 21 e pouco da noite e meu primo já tinha agendado um transfer pra gente. Chegamos no hostel e encontramos Paulinho, nosso amado primo que não víamos há um ano e meio! Só abraço e alegria...
Como o cansaço já estava forte, tomamos banho e fomos tomar uma cerveja. Antes, caminhamos até o rio Danúbio pra ver se a vista era mesmo aquilo tudo que o guia mostrava e quando chegamos lá: WOW! Nós ficamos de queixo caído, abismados... que cidade linda!

Dia 01 (e praticamente único, coitado)
Como não pudemos ver nada na noite anterior, tivemos esse único dia pra fazer absolutamente tudo em Budapeste, já que na manhã seguinte iríamos pra Praga. A sorte foi que eu já tinha traçado um roteiro e conseguimos fazer muita coisa nesse dia.
Para começar, caminhamos uns três quarteirões e chegamos à Szent István Bazilika, maior igreja d o país e edifício mais alto da cidade (tão alto quanto o Parlamento). É tanto ouro naquele lugar que chega a assustar! Além disso, tem outro lance meio “bizarro”: a mão mumificada do primeiro rei húngaro, István, que foi responsável pela conversão do húngaros ao cristianismo. Vimos apenas as fotos e nos poupamos da visão de uma mão conservada por mais de mil anos, rs! Abaixo, eu, Lud e Paulinho na Szent István Bazilika


De lá, caminhamos até a Opera House, que é um construção incrível, muito bonita. Por dentro, parecia ser linda (pelo guia), mas como só há tour em horários específicos e não tínhamos muito tempo, acabamos deixando de lado. (Boa desculpa pra voltar um dia...). Fomos até o Parlamento e ficamos quase uma hora esperando na fila apenas para comprar o ingresso para um tour que seria só à tarde (e é claro que só soubemos disso na hora..). Pegamos o metrô (experiência imperdível – as escadas rolantes tem degraus muito altos e acelerados, quase caímos várias vezes; além de os trens serem super antigos) e partimos pra Buda. Abaixo, o Parlamento.


Tiramos mil fotos do Danúbio com Peste ao fundo e fomos até Mátyás Church. Uma subida enorme, chegamos lá pingando, mas valeu cada segundo. Foi a “atração” que eu e a Lud mais gostamos em toda viagem. A igreja reflete um pouco da história da cidade, que já foi ocupada pelos turcos (período em que a igreja se tornou mesquita) e no século XIV foi renovada, por isso, há diversos estilos arquitetônicos. A vista lá de cima é de tirar o fôlego e dá vontade de ficar horas só apreciando a cidade. Abaixo, Matyas Church e a vista lá de cima.



De lá, voltamos ao Parlamento para nosso tour, que foi interessante, mas cansativo. Acho que só vale a pena se tiver mais tempo na cidade. Mas demos boas risadas porque a guia ficava o tempo todo exaltando a Hungry (a maneira como ela pronunciava Hungary!).

Saindo de lá fomos ao passeio mais esperado de Budapest: Gellert Galleries! Como resultado da colonização pelos romanos, a cidade tem diversos banhos públicos e o mais conhecido é esse, que fica dentro de um hotel luxuoso, mas é aberto a todos (mediante pagamento de algo em torno de oito euros). Foi o melhor investimento que fizemos: passamos uma hora em uma piscina aquecida divina, só relaxando e recuperando as energias. A parte em que não levamos toalha e não tinha mais nenhuma disponível para aluguel, a gente abafa!



Recuperados, caminhamos para pegar o funicular, ver a cidade lá de cima e apreciar a arquitetura do Buda Castle. Ir até lá em cima é algo imperdível, especialmente à noite, quando Budapeste fica ainda mais bonita.



Acabados, paramos ainda para um jantar merecido num delicioso restaurante italiano e, depois disso, banho e cama. Depois de um dia caminhando e passeando por umas 15 horas, a gente merecia isso – antes de recomeçar tudo de novo, é claro! No dia seguinte, acordamos, fizemos o check-out, pegamos a mala e fomos para o terminal rodoviário para pegar nosso bus com destino a Praga.

Imperdível em Budapeste: tudo! É difícil dizer algo que não tenha agradado. Acho que, se pudesse, substituiria o tour pelo Parlamento pelo tour na Opera House, mas todo o resto DEVE ser visitado. O idioma é, sem dúvida, um grande desafio, e, por incrível que pareça, muita gente não fala inglês; mas dá pra se virar numa boa, não passamos por nenhum perrengue.

O nosso hostel lá foi o Boomerang Hostel & Apartments. Pagamos 17 euros por pessoa/noite e o custo-benefício é ótimo. Ficamos no quarto com três pessoas, relativamente espaçoso, com armário. O banheiro (externo) não era o ápice da limpeza, mas também não era terrível. E havia uma cozinha disponível pra guardar/fazer algumas coisas. Recomendado!

Bjs

Read more...

zen

>> 17 setembro, 2010

“Que todos tenham paz, que todos sejam felizes, que todos tenham saúde e que todos sejam muito felizes”
É assim que terminam todas as aulas de yoga, invariavelmente. E durante horas essas palavrinhas são capazes de me deixar absolutamente tranquila e relaxada.
No começo do ano, decidi que precisava criar vergonha na cara e fazer atividade física.Nem tanto pelo quilos a mais, mas mesmo por causa da saúde e da minha péssima postura, que me causa dores nas costas com uma certa frequência (parece papo de véio, mas é verdade). Fui buscar uma aulas de natação, mas meus horários não batiam. Aí, do lado de casa, encontrei uma escola de yoga e decidi arriscar, ainda mais depois de um super-incentivo/bronca do Daniel.
Depois de uns quatro meses de aula, sinto que já me desenvolvi, apesar de ir só uma vez por semana. As dores nas costas diminuíram consideravelmente, minha flexibilidade melhora um pouquinho a cada semana, mas o melhor é essa sensação de realxamento e paz comigo mesma quando a aula termina.
Ando me prometendo que ano que vem, quando não terei mais pós às terças e quintas, eu irei fazer mais alguma coisa, não sei se natação ou caminhada (não vou ficar me enganando dizendo que vou pra academia). Mas uma coisa já é certeza: a yoga vai rolar duas vezes por semana!
Bom final de semana! E.... namastê!

Read more...

Eurotrip 2010 - BERLIN

>> 14 setembro, 2010

Primeira parada: Berlin (ok, ok, sei que em português é com m, mas acho mto mais charmoso com n, rs!)

Depois de muito planejamento, ansiedade e planos, finalmente começava nossa Eurotrip II. Berlin foi a primeira cidade visitada, mas não exatamente a minha primeira parada porque meu voo foi SP-Amsterdam com a KLM. Aliás, a melhor companhia que já viajei até agora: avião bacana, telas individuais, comidinha razoável e staff mto simpático e solícito. Ah! E um detalhe: no embarque aqui em SP comentei que tinha um voo por outra cia aerea (Transavia) e a menina da KLM disse que como se tratava de uma cia parceira, ia despachar minha mala direto pra Berlin, o que me deixou tranquila caso tivesse algum atraso.

Onze horas e meia depois de embarcar em Guarulhos, cheguei a Amsterdam . Encontrei minha sis na área de embarque pra Berlin e não paramos de fofocar um segundo. Antes de chegar senti um medo de que a minha irmã tivesse mudado muito e que não fosse mais a MINHA irmã, mas bastaram cinco minutos de conversa pra ver que ela continuava a mesma, a única coisa que mudou foi um adquirido sotaque gaúcho de sua amiga Chana.
O voo (reservado pelo site Rumbo) atrasou um pouco, mas foi tranquilo e depois de uma hora estávamos em Berlin. O aeroporto Tegel não tem metrô por perto, mas pegamos um ônibus super tranquilo que nos levou até a estação Alexanderplatz, uma das principais da cidade. Pegamos o metro e descemos em Hermannplatz, caminhamos um pouco e chegamos à casa dos nossos hosts.

Pois é, em Berlin fizemos couch surfing e foi uma experiência incrível! Para quem não sabe, o couch surfing funciona assim: pessoas do mundo inteiro se cadastram no site e disponibilizam suas casas para receber turistas sem receber nada por isso, apenas por camaradagem. Mas o site também aceita cadastro de pessoas que só buscam um couch pra “surfar” e não necessariamente abrem as portas de casa para outros surfers. Mas, resumindo a história, ficamos em um apê super confortável e bem localizado onde mora um casal de meninos muito fofo (especialmente o Friedrich). Não só nos deixaram dormir num sofá-cama que era uma delícia, como deram dicas de passeios, emprestaram o laptop, ofereceram sorvete, café, comida... nos deixaram mto à vontade. Confesso que dormir, comer, tomar banho na casa de um “estranho” é uma sensação meio estranha, mas foi muito bacana. Abaixo, nosso "acampamento".

Bom, nesse primeiro dia chegamos à Berlin já no fim da tarde e queríamos mesmo era botar a fofoca em dia, esticar as pernas e tomar umas cervejas. E assim fizemos. Caminhamos até umaa região tranquila onde tinha um “canal” e ficamos curtindo o sol, vendo os casais namorando, o povo jogando bola. Quando cansamos, voltamos pra casa, dormimos e nos preparamos para o dia seguinte.

Segundo dia, cheias de energia, fomos pra região do Zoologischer Garten, onde passamos pela Kaiser-Wilhelm, igreja completamente devastada durante a segunda guerra. Demos uma volta pela região (cheia de lojinhas bacanas!) e depois fizemos um tour sobre a “Alemanha Vermelha” com o Sandemans New Europe. Para quem não conhece, vale à pena: é uma “empresa” que promove tours em diversas cidades da Europa diariamente. Os básicos (principais pontos da cidade) são gratuitos – em inglês e espanhol – e os específicos são pagos, mas todos são à pé, usando apenas transporte público; o que é ótimo porque dá pra ver bastante coisa da cidade. O tour levou umas três horas e passamos pela área das embaixadas, áreas em que o muro ainda está lá, um memorial às vítimas “do muro” e a região de Oberbaumbrücke, que era uma área da Berlin comunista e hoje é como um centro cultural, onde pessoas do mundo todo pintam as paredes com temas políticos. Abaixo, sis, eu e THE WALL/ Eu em Oberbaumbrüke


O tour acabou por aí e como nossos pés doíam pra cacete e fazia um calor incrível, paramos pra descansar um pouco e decidir o que fazer da vida. Voltamos pra área do Portão de Brandemburgo, passamos pelo Parlamento (onde se pode subir, mas a fila estava enorme), pelo Memorial aos Judeus. De lá, caminhamos até Postdamer Platz, uma das regiões mais modernas da cidade, onde tem um centro comercial com restaurantes, cinema, museu (é claro!).

A melhor coisa de viajar no verão é que os dias rendem muito!! Saímos de Postdmer Platz quase às dez da noite, quando estava escurendo. De lá, passamos no “tio do kebab” ao lado do nosso “acampamento”, tomamos um banho e capotamos. Abaixo, Postdamerplatz.

Terceiro dia de viagem. Acordamos preparadas para irmos ao Campo de Concentração de Sachsenhausen, que fica a uns 40 minutos de trem do centro de Berlin. Mas não contávamos que iríamos nos perder, parar num lugar que nem imaginamos onde seja a ponto de termos saído das áreas ABC de trem... chegamos ao interior alemão!! Tivemos que voltar praticamente tudo e a nossa sorte foi que a fiscal do trem, mesmo sem falar inglês, percebeu nossa aflição e não só não nos multou por andarmos além do que nosso bilhete permitia como também foi generosa o bastante para nos ajudar a voltar pro caminho certo. O resultado é que perdemos o dia todo com isso, por isso, quem for para o Campo, o ideal é ir com os guias da New Europe porque vocês se encontram no centro da cidade. Para ir por conta própria tem que pesquisar cada detalhe antes porque o trem é super confuso (e nós somos as pessoas mais desligadas da face da terra! Se vc for atento, vai chegar lá). Ah! E quem vai de trem ainda enfrenta mais uns 20/30 minutos de caminhada até o campo, por isso, prepare-se!

A visita ao campo pode ser feita por conta própria e você não paga nada para entrar, apenas alugamos aqueles aparelhos pra poder saber exatamente o que era cada área e tal e pagamos três euros por cada um. Apesar do cansaço, valeu a pena, se é que se pode falar assim. Mas ir até Berlin e não saber um pouco mais dessa parte da história não é ir até Berlin. São fotos, imagens, memórias... é possível ver os alojamentos, a cozinha coletiva, os banheiros, o trabalho que eles executavam, a câmara de gás. Você vê tudo aquilo e não acredita porque é impossível compreender. Muitas coisas chocam, talvez para cada um tenha algo que seja mais impactante, mas só de estar ali, olhar aquele espaço e saber tudo que aconteceu... isso é muito assustador! Ficamos pensando como seria morar ali perto, trabalhar ali e tal, mas chegamos à conclusão de que é importante que isso tenha se transformado num ponto de visitação para que ninguém esqueça o que aconteceu e que isso não se repita nunca.

A volta ao centro foi tranquila, não nos perdemos nenhuma vez, mas o cansaço tomou conta da gente. Descemos numa região cheia de lojinhas, comemos, fizemos umas comprinhas na Adidas (ninguém é de ferro, né?), voltamos pro “acampamento”, tomamos banho e nos preparamos pra tomar uma cerveja.

Voltamos à Postdamer Platz na expectativa de fazer algo por ali, mas não achamos nada interessante. Fomos até Alexanderplatz, sentamos num boteco, esperamos 20 minutos por uma cerveja e, como o garçom não apareceu com ela, fugimos dali...hahaha!A noite acabou assim, miada, e capotamos! (abaixo, minha pretinha achando que ia encher a cara, mas passou a noite batido...ahhha)

Último dia em Berlin. Começa a bater aquela pânico de “putaquepariu, não vimos tudo, não aproveitamos o bastante”. Acordamos mais cedo, voltamos até Alexanderplatz e delá caminhamos por uma região muito bacana da cidade, onde vimos a Fonte de Netuno (minha irmã se realizou, pois ela é a maior fã de fontes que eu conheço!), a Catedral de Berlin e o Altes Museum, que é um aglomerado de museus fantástico. Infelizmente, não tivemos tempo de entrar em nenhum, mas mesmo que não curta museus, passar por ali é obrigatório: são construções lindas e uma região arborizada, cheia de músicos de rua. (Abaixo, um dos museus de Berlin)

Pra terminar, passamos na loja do Chico (que na verdade se chama Ampelmann). O “Chico” é o cara do semáforo de pedestres e eu me apaixonei por ele desde o instante em que o vi! Só que eu pensava que era a única, até descobrir que ele é um dos símbolos da cidade e tem até loja própria, onde se encontram desde chaveiros até toalhas e objetos de decoração com ele. (Eu e Chico - não há sinal vermelho para nós! ohohoh)

Antes de correr pra pegar as malas, comemos um DELICIOSO “cachorro quente” com a famosa salsicha alemã por mísero 1,50 euro com direito a mostarda!
Corremos pro “albergue”, nos despedimos de nosso queridos hosts, pegamos o metro, descemos numa estação próxima onde passava um ônibus que levava direto ao aeroporto de Schoenefeld, onde embarcaríamos pra Budapeste – mas isso é história pro próximo post.

Impressões de Berlin? Preciso voltar urgentemente! Berlin é apaixonante, principalmente para quem é apaixonado por história, cerveja e globalização. Berlin é uma cidade de opostos, cheia de estações de metrô antigas, sujas, estranhas; mas com regiões tão modernas e com uma arquitetura tão incrível que é difícil pensar que se trata da mesma cidade. Ao contrário do que muitos dizem, os alemães são ótimos anfitriãos: educados, solícitos, sempre dispostos a ajudar, lindos (quero dizer de alma...ahahha!). A cidade é maluca, às nove da manhã tem gente bebendo cerveja no metrô (e pode! Esse é o paraíso!), os turcos estão por todos os lados (sempre com os melhores e mais baratos kebabs) e a cidade tem uma energia incrível, com muitos, muitos turistas espantados com tanta coisa bacana. Berlin exige, no mínimo, uns cinco dias e muita caminhada pra ver tudo, porque a cidade é bem grande e as atrações não ficam tão próximas umas das outras – mas o transporte coletivo é excepcional, com zilhões de estações de metrô.

Resumindo: não perca!
- Tentei ser cuidadosa com nomes e referências. Caso tenha escrito alguma besteira, avisem!
- Mais fotos de Berlin, você encontra aqui

Read more...

>> 12 setembro, 2010

Eu sumi mesmo! Coisas para contar não faltam, especialmente das minhas férias junto da minha irmã e do meu primo. Foram alguns dos dias mais legais ever, mas como quero fazer uma descrição detalhada de cada cidade, vou deixar esse assunto pra depois.
Mas, tirando esse break, a vida segue em frente. Parece que alguma coisa em mim mudou nesses dias longe e eu não sei exatamente o que é. Ando mais calada, introspectiva, pensativa. Ao mesmo tempo tenho saído mais com meus amigos, tentado passar mais tempo com pessoas que são importantes pra mim, visto mais meus primos queridos, aproveitado o tempo livre com o babe.
Soube que vou ganhar um novo priminho e isso me deixou muito feliz e muito empolgada. Já imaginei vááários presentinhos pra ele/ela, rs! Aliás, ando falando tanto nisso que até o Daniel está com ciúmes.
O novo vício é a série Breaking Bad, super recomendada! Além disso, estou terminando a segunda temporada de Hung... mas Breaking Bad é ainda melhor. É uma daquelas histórias de um cara tão fodido que ele resolve partir pra "vidaloca" na tentativa de deixar as coisas menos piores e o resultado é triste, engraçado, surpreendente.
Nesse meio tempo também fui a um dos shows mais esperados do ano: The Swell Season, da dupla do filme "Once - Apenas uma vez". Lá fomos eu e o Rodrigo numa noite de sexta-feira chorar e rir e chorar com músicas que já estamos cansados de tanto ouvir. Nunca pensei que uma amizade virtual pudesse dar certo, mas deu! E que venham outros shows...
Pra terminar, tenho procurado emprego. Agora com mais afinco que nunca! Tô pra dizer que não tem sido tarefa fácil e às vezes desanimo, parece que não vai rolar nunca... anyway, we gotta do what we gotta do, right? Então, vamos em frente!

Bjs

Read more...

Blog template by simplyfabulousbloggertemplates.com

Back to TOP