>> 10 março, 2011

Quando eu tinha 15 anos, eu acreditava em amor eterno. Hoje, eu sei que o primeiro amor está fadado a dar errado e isso não é de todo mal. Quando eu tinha 15 anos, eu achava que só amor bastaria. Hoje eu sei que não, que é preciso muito mais do que isso, embora eu não consiga fazer uma lista desses 'fatores'. Quando eu tinha 15 anos, eu me julgava capaz de fazer qualquer coisa pela pessoa que eu amava, mas hoje eu sempre me coloco em primeiro lugar. Quando eu tinha 15 anos, eu não imaginava que alguém um dia pudesse me amar, apesar dele ter me garantido que isso aconteceria (e não é que em alguma coisa ele estava certo?). Quando eu tinha 15 anos, eu nem pensava que alguém um dia me diria que lembra de mim ouvindo essa ou aquela música, muito menos que fosse Cazuza (mesmo que a lembrança fosse por conta do ‘te levo pra festa e testo teu sexo com ar de professor, rs!). Quando eu tinha 15 anos, eu achava que sexo só com amor, mas aí eu descobri que eles podem andar separados, embora seja bem melhor quando estejam juntos. Quando eu tinha 15 anos, eu achava que ninguém ia gostar de mim porque eu não era bonita o bastante, nem interessante o bastante; hoje eu sei que posso chamar a atenção de alguém no meio de centenas de pessoas (e não porque eu seja foda, mas apenas sendo eu mesma). Quando eu tinha 15 anos, eu sonhava em colocar o nome do meu filho de Renato por causa do Renato Russo, hoje eu sei que meu filho vai se chamar Renato porque eu simplesmente sinto isso. Quando eu tinha 15 anos, eu achava que namorar seria a perfeição, hoje eu sei que é a coisa mais bacana que pode acontecer, mas é cheio de desafios. Quando eu tinha 15 anos, eu tinha a certeza de que nunca magoaria ninguém, mas eu já magoei – e muito. Quando eu tinha 15 anos, eu via preto e branco, hoje tem tantos tons de cinza que eu perco entre eles. Quando eu tinha 15 anos, eu tive que tomar um porre pra ter coragem de dizer ‘eu te amo’, e acho que até hoje eu preciso de um pouco de ‘coragem’ para me jogar de cabeça. Quando eu tinha 15 anos, eu achava que Bon Jovi era a melhor banda do mundo, graças ao Paulinho eu descobri Beatles e Smiths, graças a mim mesma eu descobri o Damien, rs! Quando eu tinha 15 anos, eu gostava de ficar lá na frente nos shows, hoje eu sinto minha pressão indo pro pé. Quando eu tinha 15 anos, eu não queria casar, hoje eu quero - mas eu tenho tanto medo! Quando eu tinha 15 anos, eu tinha medo de me envolver para não me decepcionar ou sofrer, e hoje eu continuo tendo medo de me envolver para não me decepcionar ou sofrer.

Não há garantia. Seja esse ou aquele o caminho escolhido. Nada nem ninguém pode dizer que seremos felizes se escolhermos esse ou aquele, nós apenas tentamos e seguimos. E isso é muito assustador, mas também é bom saber que essa escolha está em nossas mãos. Acho que agora consigo concordar com esse quote: "Things change. They always do, it's one of the things of nature. Most people are afraid of change, but if you look at it as something you can always count on, then it can be a comfort" - Robert Kincaid, As Pontes de Madison

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And I told you to be patient

>> 04 março, 2011

Faz tempo que não sento e escrevo um post de verdade por aqui. Não sei se vai ser hoje também porque tem várias coisinhas acontecendo dentro de mim que eu não to a fim de compartilhar com ninguém.

Desde a postagem que falei da queda da bisa, ela se recuperou de maneira impressionante. Ela operou uma semana depois da queda e no dia seguinte já teve alta! Minha bisa é uma figura, vivo pensando que devia escrever um livro sobre a vida dela, rs! Fui visitá-la depois da cirurgia e perguntei: e aí, doeu? Ela respondeu: “não senti nada. Fiquei lá um tempão e aí o médico veio tirar minha pressão e falou que estava ótima e perguntou ‘vamos lá?’ e eu disse ‘tudo bem’, achando que ia começar a cirurgia. Ele falou ‘não, a cirurgia já acabou, vamos voltar pro quarto!”. HAHAHAHH!

Agora ela está em casa se recuperando, voltou a se alimentar direitinho. Não poderá andar por um bom tempo, mas já faz as coisas sentadinha lá no quarto – outro dia cheguei lá e falaram que foi ela que fez a saladinha, com as tijelas lá no colo. Minha bisa é a mulher mais guerreira que eu conheço e me conhece como ninguém. Não dá pra esconder nada daquela mulher, rs! Uma semana depois ela fez 91 anos e sem que a gente combinasse nada várias pessoas apareceram – e foi aí que eu tive certeza do quanto ela é querida.

Depois encarei meu medo e fui doar sangue. O mais incrível foi que fiz um vídeo pedindo para as pessoas doarem e a Cynthia, colega da pós que mora em SP (mas super longe), veio até SBC só para doar sangue. Ela nunca tinha colocado os pés na minha cidade, rs! Putz, juro que isso me fez ter mais fé nas pessoas (ai, gente, to de TPM, to sensível, não me levem a mal!)

Naquela mesma semana fiz o curso de Redes Sociais e Inovação Digital na ESPM e amei! Ando com um milhão de ideias na cabeça, algumas no papel e espero colocá-las em prática logo. Quem diria que um dia eu pensaria em ser um pouquinho empreendedora, rs!

Comecei a jogar tênis. Pense em uma hora dando risada sem parar e suando igual maratonista. Somos eu e Danilo! A melhor decisão dos últimos tempos, eu me exercito, me divirto e encontro meu BFF.

Carnaval chegando e eu só pensando que tenho que parar, sentar e começar a escrever minha monografia. Freud, nesse carnaval sou toda sua ;-)

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Minha mãe mandou eu escolher esse daqui!

>> 25 fevereiro, 2011

Faz um tempinho que ando pegando no pé do Daniel pra deixar a barba crescer. Ele até deixou um cavanhaque, mas barba mesmo, nada. Diz que coça, incomoda. Mas fica lindo! Homem de barba transpira masculinidade, dá um arzinho cafa e, pessoalmente, acho que deixa os homens com cara de mais cool/interessante.

Aí que esses dias alguém postou no facebook uma lista feita pela revista Gloss sobre 10 caras gatos de barba. E o primeiro era quem?? Damien Rice, meu cantor favorito. Pensei que eu mesma poderia fazer minha própria lista e, quem sabe, convencer o Daniel. Àquelas que ainda não adeptas dos barbudinhos, uma dica: é bem diferente da barba do pai que coça pra cacete quando ele vinha nos dar beijinho no rosto quando a gente era criança, rs!

(lista fora de ordem, não dá pra listar o mais favorito entre os favoritos)
1- Damien Rice: porque cantor de folk irlandês não pode viver sem barba, né? Ele até teve uma fase sem, mas não tinha o mesmo charme. E quem resiste àquela barba ruiva??? Ai, ai...



2- Sawyer: é o típico caso em que a barba dá todo aquele charme cafa e você fica sonhando que ele venha, te jogue na parede e te chame de lagartixa (and so on... hahaha)


3- Ray LaMontagne. Eu sei, ele é feio. Eu tenho clara noção disso. Mas se vc analisar todo o conjunto, o talento, a voz, as letras, tudo... não tem como não se apaixonar. E, no caso dele, a barba dá um arzinho de carente que me deixa com vontade de cuidar dele, rs!


4- Mark Rufallo. Entrou na minha vida só esse ano depois de eu ver The Kids Are Allright. Várias pessoas falavam dele, mas eu o achava mega sem graça, especialmente em Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças. Aí veio Ensaio sobre a Cegueira e eu o achei interessante, mas foi só agora que eu fiquei FISSURADA por ele. Depois de ver Minha vida sem Mim, paixão platônica me pegou!


5- Jorge Drexler, meu uruguaio favorito. Lindo com e sem barba, infelizmente não tive a oportunidade (ainda) de vê-lo tocando barbado. Espero que seja em breve (Rock in Rio, maybe?)


6- Cauã Reymond. Gente, ele drogadão na novela, minha vó assistindo em choque e eu babando. Acho esse cara o cúmulo do sexy. De barba então...


7- Clive Owen é amor eterno desde Closer. Nunca teve uma barba de respeito, só aquela barbinha de três dias que parece sujeira (e que eu sempre encho o saco do Daniel pq não gosto)... mas sabe como é, neh? É o Clive Owen! Quando ele vai no club em Closer, todo desgrenhado, barbudinho, eu quase tenho um treco... vale dizer que nem a Alice (Natalie Portman) resistiu.



8- Jude Law é daqueles caras que beiram a perfeição. Mas eu não sou do tipo que gosta de caras perfeitinhos. Então a barba dá essa ‘pegada’ mais natural pra ele. Sem contar o british accent que é o que há!


9- Javier Bardem. Um cara que pega Penélope Cruz merece toda atenção. Sempre achei ele bem gato, mas com barba ele fica MUITO gato!



10- Gael. Tem um sangue latino, né? Só isso já justificaria, mas o Gael é um dos caras mais charmosos do planeta pra mim, exatamente porque ele não tem nada demais... é um cara “comum”. Sem barba, ele é um menininho... de barba, ele fica mais hominho e o queixo quadrado... ah, deixa pra lá, neh?

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>> 30 janeiro, 2011

Fomos pra Campos do Jordão nesse finde. Foi o presente de aniversário do Daniel, que incluiu uma visita à fábrica da Baden Baden (pra quem não sabe, ele está mega engajado no mundo 'cervejístico' e vai até fazer um curso de beer sommelier).

Na ida, perguntei pra ele qual era o maior sonho da vida dele e disse que o meu era um dia ter grana suficiente pra levar minha bisa pra conhecer o Líbano, onde nasceram os pais dela. Passei o finde toda meio angustiada, pra baixo, nada me animava muito... cheguei em casa e recebi a notícia de que a bisa está internada. Ela caiu ontem e quebrou a cabeça do fêmur, mas, por conta da idade, ainda vão avaliar se ela terá condições de operar.

Faz tanto tempo que eu tento me preparar pra esses momentos difíceis, que eu sei que são inevitáveis (ainda mais quando se tem 90 anos!), mas hoje eu descobri que não tem como. Pensar na dor que ela sentiu, no medo, nela sozinha lá no hospital (está na semi-intensiva) dói demais...

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Ainda dá tempo...

>> 25 janeiro, 2011

de desejar feliz 2011? Ê, feliz ano novo!

Mal começou o ano e já está de volta toda a rotina, loucura, delícias e chatices da vida cotidiana. Trânsito, muito trabalho, chuva, mas tem também cerveja, amigos, risadas, irmã+cunhado dutch, dormir de conchinha, shows, cinema, pequenas viagens e muitas expectativas de um ano bom.

Muita coisa pra acontecer e a expectativa é de que alguns dos sonhos saiam do papel e outros entrem no papel (sim, tem coisa que é preciso planejar detalhadamente). E eu to tão feliz com tudo isso!

2011 começou na praia, com chuva, mas teve meu babe, teve uma viagem deliciosa pra Angra e Paraty com direito a todo amor que houver nessa vida. Depois rolou chegada do cunhado dutch, retorno ao trabalho, show da Amy (amei, amei, apesar dos pesares) com direito a um esquenta muito especial com primo e amigos, festinha do Vova, níver do babe (presente vem só nesse finde, hihihi), jantar com amigos queridos, bate-papo com meu irmãozinho.

O ano mal começou e janeiro já está terminando. Semana que vem faço um curso na ESPM de Mídias Sociais e quero ver quem me segura. Vem ‘nimim’ 2011!

Bjs
- Biutiful, Blue Valentine e The Kids are All Right já me deixaram com a impressão de que esse ano o cinema vai ser foda!

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