Eurotrip 2010 – PRAGA
>> 28 setembro, 2010
A viagem de Budapeste a Praga foi feita de ônibus, surpreendendo a todos que acham que trens e voos low costs são os melhores meios de transporte. Passei muito tempo pesquisando essas duas opções, mas não achei voos baratos e as passagens de trem não tinham um bom custo/benefício (além disso, li várias pessoas reclamando que nesse trecho o trem não era nem tão confortável, nem tão seguro). Pesquisando na net achei um blog (que eu não acho agora, saco!) onde a blogueira contava que a melhor opção que tinha encontrado era de ônibus e recomendava o serviço. Decidi ir atrás e realmente foi a melhor opção (pelo menos avaliando custo x tempo), levamos seis horas, o mesmo tempo que levaríamos de trem; mas o ônibus era confortável (dentro de um padrão para ônibus, né?) e pagamos apenas 17 euros por pessoa. Então a minha dica para ir de Budapeste a Praga é a cia Orange Ways.
DIA 01
Chegamos a Praga por volta das 15h30, a rodoviária é conectada ao metrô, compramos os bilhetes (vendidos em máquinas e tb nas lojinhas do metrô) e fomos para o hostel. Largamos as malas, comemos um lanche no Mc e partimos pra um passeio. Nosso hostel era MUITO bem localizado: ficava na rua que era uma continuação da Charles Bridge – um dos principais pontos da cidade. Começamos a caminhada ali pela ponte, tirando fotos, curtindo a vista. Ao chegar do outro lado, entramos nas lojinhas para turistas e encontramos um shopping, onde gastamos um tempão olhando tudo e não comprando nada. Voltamos, tiramos zilhões de fotos da cidade ao anoitecer e fomos pro hotel tomar um merecido (e necessário banho). Minha irmã capotou e eu e meu primo fomos tomar uma cerveja. Fomos expulsos do primeiro bar – já estava fechando – e partimos pro segundo, onde tomamos umas cervejas pra esquentar (faz frio à noite, apesar do calor super forte durante o dia) e conversamos por horas.
Dia 02
No outro dia, começamos nosso passeio pelo Castelo de Praga e St. Vitus Cathedral. Havia uma fila enorme para entrar na igreja e meus companheiros de viagem não quiseram esperar, infelizmente. Passamos pelo Royal Garden, lugar super relaxante onde dá pra descansar depois dessa caminhada.
De lá, fomos andando até Petrin Hill, um parque gigantesco que fica bem no alto da cidade, onde tem uma vista deslumbrante. O parque é, por si só, uma grande atração e ele é cheio de coisinhas interessantes, como a Petrin Tower, uma imitação da Torre Eiffel, e um observatório, além do Funicular, que é bem simpático (pegamos apenas para descer). Caminhamos muito até chegarmos à New Town, que, como o próprio nome explica, é a área nova da cidade, com construções modernas e que destoam completamente do resto da cidade. Aliás, muitas áreas de Praga estão em reforma e é impressionante o número de lojas de marca e shoppings.
Almoçamos num simpático (e delicioso) restaurante – uma costela divina! – e seguimos em frente. Nossa parada seguinte foi o Museu do Comunismo, bastante interessante para quem curte o tema – e para conhecer um pouco da história do país, que é bastante ignorada no Brasil (ao menos eu não lembro de ter estudado isso a fundo na escola). A rua onde está o Museu é cheia de lojinhas bacanas (controvérsia pura) e vale a pena passear pela região com calma... de lá fomos pra Old Town, onde encontramos mais um shopping e perdemos um tempão (dessa vez, com algumas aquisições, rs!). Voltamos pro hostel já bem à noite, tomamos um banho e capotamos.
Dia 03
Decidimos aproveitar o dia ao máximo. Acordamos e zarpamos pra Old Town, onde tem muita coisa pra ver. Começamos pelo Cemitério Judeu, que tem uma fila considerável, mas é bem interessante (ok, é meio estranho pagar, esperar na fila sob um sol insuportável pra ver um cemitério onde não tem ninguém que você conheça, mas foi bacana). Ao lado do cemitério tem como se fosse um museu que conta um pouco as tradições do judaísmo quanto à morte (rituais e tal) e aí ficamos sabendo um pouco mais sobre o que tínhamos visto no cemitério – ou seja, o ideal seria inverter a ordem, mas acho que não é possível.
Naquela região tem diversas “atrações” judias e diversos tipos de “ingressos”. Compramos um que dava acesso ao museu e a algumas sinagogas (só descobrimos depois que a principal não estava no pacote e acabamos deixando de fora). Fomos até uma a Sinagoga Espanhola sinagoga, bem bonita, vale a pena a visita! Para quem não conhece as tradições judias, é bem interessante ver como uma sinagoga é diferente de uma igreja católica em diversos aspectos – sem santos, cheia de estrelas de David. E há uma pequena exposição sobre a vida dos judeus na cidade na época do nazismo. Ah! E está ao lado dela a estátua de Franz Kafka... que é obrigatória para quem ama esse escritor tcheco!
De lá, passamos no convento Agnes, que fica beeem escondido. O primeiro piso tem entrada gratuita e nos limitamos a ele, rs!
Caminhando um pouco mais chegamos ao Old Town Square, uma região cheia de restaurantes, bares e construções deslumbrantes, como o Municipal House, Powder Gate, Church of Our Lady before Týn e o Astronomical Clock – um dos maiores símbolos da cidade. Mais dezenas de fotos.
Minha irmã se sentiu mal e voltou pro hostel, enquanto Paulo e eu recarregamos as baterias na U Fleku, a cervejaria mais antiga da cidade, fundada em 1499. Para quem não sabe, Praga é a cidade com maior consumo de cerveja por pessoa! E o mínimo que podíamos fazer era honrar essa belíssima tradição tomando uma gelada.
Voltamos pro hostel, tomamos um banho e partimos pro Hard Rock Café pra escutar um rock e comer deliciosos nachos! Depois, tiramos mais fotos por ali e voltamos pro hostel pra dormir.
Dia 04
Na manhã seguinte, nosso último dia na cidade, partimos em busca da tal John Lennon Wall que o guia apontava como em frente ao nosso hostel, mas não havíamos encontrado até então (e eu, como beatlemaníaca, queria muito ir até lá). Depois de ficarmos rodando como baratas tontas, finalmente encontramos e nos decepcionamos pq a parede tinha um John minúsculo...ahahha! Mas valeu a pena... é legal porque todo mundo vai até lá e picha uma mensagem de paz... também passamos perto do museu do Kafka, mas não entramos porque não havia mais tempo. Na área do museu tem uma escultura muito inusitada e rimos muito com ela: são dois homens fazendo pipi, mas o “corpo” deles fica girando, é muito engraçado!
Para ir ao aeroporto pegamos o metrô e um ônibus que nos deixou na porta. Chegamos cedo e ainda tivemos tempo de comer um lanche antes de embarcar para Amsterdam!
Imperdível em Praga: Old Town e Hradcany (bairro em que está o Castelo) foram as maiores atrações, mas Praga é uma cidade relativamente pequena e você pode fazer tudo a pé. Nesses dias todos, usamos o transporte público apenas para ir da rodoviária ao hostel e do hostel ao aeroporto. Além disso, é obrigatório tomar umas cervejas tchecas e atravessar diversas vezes a Charles Bridge, que é muito bonita e durante o dia fica cheia de gente vendendo quadros, artesanatos. Os tchecos não são as pessoas mais simpáticas do mundo, mas conseguimos sobreviver com o inglês.
Hostel: ficamos no Charles Bridge Economic Hostel, que, como o próprio nome diz, é bem econômico. Desvantagens: sem elevador (nossa sina nessa viagem!) e o chuveiro tinha um problema pessoal comigo e sempre esfriava no meio do meu banho – mas parece que era pessoal mesmo. Vantagens: a localização não poderia ser melhor, ele ficava numa rua que era a continuação da Charles Bridge, bem perto do Castelo, de fácil acesso pra qualquer lugar! O quarto, com duas camas de casal, era super confortável, tinha uma mini-cozinha com pia, fogão e frigobar, e TV/DVD. Pagamos míseros 16 euros por noite! =D Além disso, no prédio do hostel ficava um centro de informações para turistas onde, pasmem, trabalha um guia brasileiro super gente boa chamado Renê (e, como o mundo é muito pequeno, descobrimos que ele foi nosso vizinho antes de ir morar em Praga, há uns 10 anos!).
Ufa! É isso... volto logo com as últimas cidades da nossa Eurotrip: Amsterdam, Brugges e Bruxelas.
Bjs
2 comentários:
Reneeeeee
larysssss..posta logo as dicas de amsterdã!!! quero ver antes de ir pra lá..hehe ;-)
bjaoooo
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