Eurotrip 2010 – BUDAPESTE
>> 19 setembro, 2010
Quando decidimos que faríamos essa segunda eurotrip, a única regra foi não repetir nenhuma cidade onde estivemos da primeira vez. Pode parecer meio óbvio, mas não é, já que Londres sempre merece mais uma visita (e eu ainda nem fui no Museu do Freud, nem entrei na Torre de Londres – duas frustrações gigantes até hoje).
O fato é que buscar cidades novas é ótimo, mas aí sempre rola aquela dúvida: mas será que essa é melhor que aquela? E assim vai por dias a fio... a única coisa que eu sabia dessa trip é que Berlin e Praga não poderiam faltar. A primeira porque já era um desejo antigo, todo mundo q vai curte e comenta (e tb pq estaria na eurotrip 1, mas optamos por Paris, o que rendeu um certo arrependimento pq ninguém morreu de amores pela Cidade Luz, mas...); e a segunda porque era a cidade que eu mais queria conhecer, estava mto curiosa depois de ler mil coisas e ver trocentas fotos e ouvir gente que já foi. Sabe quando vc coloca uma coisa na cabeça? Foi assim.
Aí foi meio que natural incluir Budapeste no roteiro, já que está “pertinho” de Praga e também diziam ser exuberante. E não mentiram! Budapeste é MARAVILHOSA, uma cidade que me surpreendeu porque tem lugares incríveis e a vista mais maravilhosa do mundo lá do alto de Buda.
Vamos à novela:
- No aeroporto de Berlin, fomos informadas de que nosso voo teria um pequeno atraso. Esperamos cerca de uma hora e fomos pra área de embarque... lá esperamos, esperamos... embarcamos e esperamos, esperamos... o avião estava com algum problema e tentavam resolvê-lo, sem sucesso. Até o piloto saiu lá da cabine e veio falar no “microfone” que estavam fazendo o melhor, mas não abririam mão da nossa segurança. Detalhe: ele estava todo descabelado, gravata fora do lugar, parecia meio bêbado e eu e a minha já estávamos chorando de rir da situação (os comissários de bordo tensos, já sem saber o que fazer, distribuíam água pra galera). Resumindo: tivemos que sair, voltar pro aeroporto, depois ir pra área de embarque de novo e só depois pegamos nosso voo. O resultado foram umas sete horas gastas no aeroporto e o problema de tudo isso é que, por uma questão logística, Budapeste já era a cidade onde passaríamos menos tempo. Mas estávamos de férias, nada de stress. Ainda demos boas risadas pq estávamos falando um monte de merda em português no avião e encontramos um comissário brasileiro...ahahaha! Além disso, não pudemos reclamar, o voo custou 45 euros pra cada um, incluindo taxas (com a Easy Jet)!
Chegamos à Budapeste às 21 e pouco da noite e meu primo já tinha agendado um transfer pra gente. Chegamos no hostel e encontramos Paulinho, nosso amado primo que não víamos há um ano e meio! Só abraço e alegria...
Como o cansaço já estava forte, tomamos banho e fomos tomar uma cerveja. Antes, caminhamos até o rio Danúbio pra ver se a vista era mesmo aquilo tudo que o guia mostrava e quando chegamos lá: WOW! Nós ficamos de queixo caído, abismados... que cidade linda!
Dia 01 (e praticamente único, coitado)
Como não pudemos ver nada na noite anterior, tivemos esse único dia pra fazer absolutamente tudo em Budapeste, já que na manhã seguinte iríamos pra Praga. A sorte foi que eu já tinha traçado um roteiro e conseguimos fazer muita coisa nesse dia.
Para começar, caminhamos uns três quarteirões e chegamos à Szent István Bazilika, maior igreja d o país e edifício mais alto da cidade (tão alto quanto o Parlamento). É tanto ouro naquele lugar que chega a assustar! Além disso, tem outro lance meio “bizarro”: a mão mumificada do primeiro rei húngaro, István, que foi responsável pela conversão do húngaros ao cristianismo. Vimos apenas as fotos e nos poupamos da visão de uma mão conservada por mais de mil anos, rs! Abaixo, eu, Lud e Paulinho na Szent István Bazilika
De lá, caminhamos até a Opera House, que é um construção incrível, muito bonita. Por dentro, parecia ser linda (pelo guia), mas como só há tour em horários específicos e não tínhamos muito tempo, acabamos deixando de lado. (Boa desculpa pra voltar um dia...). Fomos até o Parlamento e ficamos quase uma hora esperando na fila apenas para comprar o ingresso para um tour que seria só à tarde (e é claro que só soubemos disso na hora..). Pegamos o metrô (experiência imperdível – as escadas rolantes tem degraus muito altos e acelerados, quase caímos várias vezes; além de os trens serem super antigos) e partimos pra Buda. Abaixo, o Parlamento.
Tiramos mil fotos do Danúbio com Peste ao fundo e fomos até Mátyás Church. Uma subida enorme, chegamos lá pingando, mas valeu cada segundo. Foi a “atração” que eu e a Lud mais gostamos em toda viagem. A igreja reflete um pouco da história da cidade, que já foi ocupada pelos turcos (período em que a igreja se tornou mesquita) e no século XIV foi renovada, por isso, há diversos estilos arquitetônicos. A vista lá de cima é de tirar o fôlego e dá vontade de ficar horas só apreciando a cidade. Abaixo, Matyas Church e a vista lá de cima.
De lá, voltamos ao Parlamento para nosso tour, que foi interessante, mas cansativo. Acho que só vale a pena se tiver mais tempo na cidade. Mas demos boas risadas porque a guia ficava o tempo todo exaltando a Hungry (a maneira como ela pronunciava Hungary!).
Saindo de lá fomos ao passeio mais esperado de Budapest: Gellert Galleries! Como resultado da colonização pelos romanos, a cidade tem diversos banhos públicos e o mais conhecido é esse, que fica dentro de um hotel luxuoso, mas é aberto a todos (mediante pagamento de algo em torno de oito euros). Foi o melhor investimento que fizemos: passamos uma hora em uma piscina aquecida divina, só relaxando e recuperando as energias. A parte em que não levamos toalha e não tinha mais nenhuma disponível para aluguel, a gente abafa!
Recuperados, caminhamos para pegar o funicular, ver a cidade lá de cima e apreciar a arquitetura do Buda Castle. Ir até lá em cima é algo imperdível, especialmente à noite, quando Budapeste fica ainda mais bonita.
Acabados, paramos ainda para um jantar merecido num delicioso restaurante italiano e, depois disso, banho e cama. Depois de um dia caminhando e passeando por umas 15 horas, a gente merecia isso – antes de recomeçar tudo de novo, é claro! No dia seguinte, acordamos, fizemos o check-out, pegamos a mala e fomos para o terminal rodoviário para pegar nosso bus com destino a Praga.
Imperdível em Budapeste: tudo! É difícil dizer algo que não tenha agradado. Acho que, se pudesse, substituiria o tour pelo Parlamento pelo tour na Opera House, mas todo o resto DEVE ser visitado. O idioma é, sem dúvida, um grande desafio, e, por incrível que pareça, muita gente não fala inglês; mas dá pra se virar numa boa, não passamos por nenhum perrengue.
O nosso hostel lá foi o Boomerang Hostel & Apartments. Pagamos 17 euros por pessoa/noite e o custo-benefício é ótimo. Ficamos no quarto com três pessoas, relativamente espaçoso, com armário. O banheiro (externo) não era o ápice da limpeza, mas também não era terrível. E havia uma cozinha disponível pra guardar/fazer algumas coisas. Recomendado!
Bjs
1 comentários:
adoreeeei o post, Larys!!! ;-)
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