>> 22 novembro, 2010

Falta pouco menos de um mês para as férias, duas semanas para a chegada da minha irmã, uma semana pra começarem a vender os ingressos da Amy e algumas horas pro show do SIR Paul. Pode parecer que eu esteja sempre esperando alguma coisa acontecer, mas na verdade eu to tentando levar cada dia de uma vez. Tenho feito coisas que gosto muito, tenho me dedicado, tenho revisto a maneira como vejo algumas coisas, tenho sonhado...

Semana passada fomos ao teatro duas vezes. Comprei ingressos naquela campanha “Vá ao Teatro”, por R$ 5. A compra foi uma experiência um tanto quanto divertida: um único guichê de vendas e as pessoas decidindo na hora qual peça queriam, o dia, etc., o que fazia com que cada um levasse 10/15 minutos pra decidir tudo. Aí chega uma senhora e decide furar a fila pedindo senha preferencial porque estava com dor nas costas. O barraco tava armado, o povo começou a reclamar e eu só conseguia rir da situação... ultimamente ando com uma capacidade incrível de ligar o foda-se e não estressar com qualquer coisa.

Uma das peças, Justine, do Satyros, foi bem legal! Daniel ficou um pouco chocado quando todo mundo apareceu peladão, embora eu o tivesse alertado sobre isso. Fazia um frio incomum pra essa época do ano e fomos tomar alguma coisinha pra aquecer no bar ao lado. Ficamos filosofando sobre o quão legal deve ser viver no centro – quer dizer, eu filosofava enquanto ele se preocupava em não ser roubado, rs!
Show da Norah Jones, apesar dos pesares, foi lindo! Ela é mesmo uma fofa, tem uma voz linda, sabe fazer um charminho pro público. Finde cultural total!

Esse finde fomos pra praia. Que delícia! Sol, amigos, cerveja, caipirinha, risadas, buraco (o jogo, minha gente!), carinho, queijo coalho (eu amooooooo queijo coalho), passeio no centrinho. Preciso sair mais vezes com meus amigos, definitivamente.
Sexta teve encontro das meninas e foi uma delícia. Ficamos falando de coisas sérias, mas foi super bacana. To ficando velha – e to curtindo isso!

Read more...

>> 07 novembro, 2010

De todos os anos, esse foi o que mais doeu. E eu sei bem o porquê. Porque nos últimos tempos eu tenho sentido medo, um medo absurdo de esquecer. De esquecer o pouco que ainda resta na minha memória dos dias que passamos juntos antes daquele 06 de novembro de 1993. Longos 17 anos...
Que estranho, praticamente tudo que eu me lembro é daquele um ano em que meus pais estiveram separados - inclusive o tal dia da separação, que parece que foi ontem. Me lembro dos finais de semana que passamos juntos, nas minhas tentativas de ajudar meu pai a cuidar da minha irmã. Mas tem coisas que eu nem sei mais se são lembranças minhas ou coisas que simplesmente eu criei me forçando a manter essas memórias.
Depois que tudo aconteceu, eu era tão criança que nem imaginei que aqueles anos ficariam cada vez mais distantes e achei que tudo ficaria ali, na minha memória. Queria que eu tivesse escrito sobre tudo aquilo, registrado os momentos, as lembranças, as sensações, os sentimentos. E eu sei que as pessoas podem dizer que o tempo melhora tudo isso ou o quanto fui amada por ele ou que ele está num lugar melhor. Hoje eu só tenho vontade de dizer: foda-se! eu só queria que meu pai estivesse aqui.

Read more...

Blog template by simplyfabulousbloggertemplates.com

Back to TOP