É hora de dizer...

>> 28 dezembro, 2009

... muito obrigada!
Se 2009 foi um ano que passou longe da perfeição, ele também não foi um desastre. Não quero ser pessimista e falar de tudo que me magoou, me decepcionou, me chateou nesse ano. Mas quero falar de tudo e todos que fizeram desse um ano inesquecível: viagens, amigos, amor, família, conquistas, muitos momentos bons demais. Obrigada às pessoas que me proporcionaram tudo isso. Obrigada a todos vocês que passam por aqui. 2010 está aí e eu espero que estejamos juntos de novo. Que 2010 seja um ano maravilhoso pra todo mundo e que as mudanças sejam sempre positivas.
Keep walkin', kids! See ya in 2010!!!

Read more...

days of summer

>> 27 dezembro, 2009

Como disse a Bia no twitter, estou hibernando em pleno verão e isso não é uma reclamação. O balanço da primeira semana de férias é extremamente positivo: fui ao médico, comprei presentes de Natal, cortei o cabelo, mandei o gibi da Turma da Mônica em inglês pras minhas kids, curti um pouco meu babes, dei uma geral no quarto, comecei o scrapbook da minha bisa (ano que vem ela faz 90 anos e estamos preparando uma festa surpresa e eu vou dar também o álbum... tá ficando tão fofo, aquelas fotos do início do século passado - literalmente - junto das fotos novas), fui no churrasco da Yumi (au pair lá de LA que está a passeio no Brasil) e aproveitei os meus dias "solteira" pra fazer o que não deu tempo o ano inteiro, ver uns filmes que queria ver (overdose de Almodóvar e também a trilogia das cores), além de ver In Treatment e Os Normais (ganhei de Natal um box com TODOS os episódios, OMG). Também já separei dois livros pra ler, embora ainda não tenha começado nenhum dos dois, e estou lendo umas revistas que comprei sobre psicanálise. Ufa!
Troquei o dia pela noite e amanhã é o último dia que vou passar em minha pp companhia, porque terça-feira de manhã estou indo pra praia curtir um sol, uma cerveja e começar o ano com o pé direito pulando as sete ondinhas.
Apareço até lá.
Bjs

Read more...

Melhores de 2009 - Parte 3

>> 22 dezembro, 2009

Eba, primeiro dia de férias aproveitei um montão e fiz várias coisas pendentes. Amanhã é que começo a curtir de verdade. Mas esse finde foi bom demais, com festinha de família e encontros de amigos.
Vamos à última parte dos melhores de 2009 que já tá chegando a virada!

Melhor programa de TV
Esse foi o ano que menos vi televisão. Tudo da tv foi pro computador e não teve um programa, absolutamente nada que chamasse minha atenção pra ver televisão. Vi episódios antigos de Friends, Simpsons e Os Normais, mas nada novo.

Melhor show

Essa foi uma categoria bem privilegiada em 2009. Tudo que eu mais queria ver veio pra SP esse ano e agora, pra morrer feliz, só me falta Amy Winehouse e Morrissey. Radiohead foi foda, sem palavras, lindo, emocionante, mas...
... eu já tinha visto damien, de pertinho, num show bem intimista com direito a abraço na saída, subir no palco pra cantar com ele e a galera, então não teve pra ninguém. Um dos melhores dias da minha vida, o melhor show da minha vida, que ainda de brinde me trouxe um amigo virtual mto legal!
Não posso esquecer também que teve Jorge Drexler, fofoooo!
2010 tem mais! Além de Metallica, Coldplay, parece que U2 e Bon Jovi tb colam por aqui. Aguardemos...
Boa noite por aí!
Bjs

Read more...

Dia mais feliz da minha vida

>> 17 dezembro, 2009

Ontem foi o dia mais feliz da minha vida porque eu descobri esse blog aqui: te amo, porra. De todos os zilhões de blog que já li na minha vida, esse é o mais legal ever. E olha que eu nem ganhei nada pra falar isso.


Antes desse dia marcante, o dia mais feliz da minha vida foi sábado, quando eu comprei o Linus que tanto queria lá na Liberdade com mais de 50% de desconto.


Vejam só como é difícil me fazer feliz! ;-)

Read more...

Melhores de 2009 (Ops, esqueci!)

>> 16 dezembro, 2009

Deixei de lado dois filmes que gostei bastante esse ano e recomendo pra quem queira rir um pouco:
- Simplesmente Feliz. Filme despretensioso, fofo, delicado, divertido. Uns dias depois de vê-lo, fiquei com síndrome de Poppy, vendo só o lado positivo das coisas e rindo das ruins.
- Os Normais 2. Ok, não espere nada elaborado. Mas eu amo Os Normais desde o primeiro episódio e o segundo filme não decepcionou. Ou seja, se vc já curtia, é risada garantida.

Bjs!

Read more...

Melhores de 2009 - Parte 2

>> 14 dezembro, 2009

Para entrar no clima natalino, selecionei algumas tirinhas Peanuts sobre o tema que vocês conferem aqui em cima. Vou tentar mudar diariamente, vamos ver se consigo!

E agora voltamos à programação normal com os melhores de 2009!

Série de TV

Taí outra coisa que vemos cada vez menos pela televisão, mas é feita para ela. A quinta temporada de Lost foi animal e estou contando os dias para a última temporada. Não sei se to sentindo medo, ansiedade, curiosidade... espero que não decepcione. A terceira temporada de The Big Bang Theory também está sendo ótima e eu acabei me apaixonando pelos nerds junto com a Penny. Esse ano também acabou Prison Break (enfim, enrolaram muito!) e eu acabei vendo a séries espanhola Sin Tetas no hay Paraíso, mas não acabei.
Mas a grande e melhor série de 2009 (pra mim, porque ela não foi lançada esse ano) foi In Treatment. Falei dela algumas vezes aqui no blog (http://jornalistapocket.blogspot.com/2009/06/o-mundo-anda-de-cabeca-pra-baixo.html) e realmente viciei, embora eu ainda não tenha terminado a segunda temporada por falta de tempo. Quem não viu, bota na listinha pra 2010!


Filme(s)


Putz, 2009 foi um ano em que vários filmes que eu tava super a fim de ver estrearam por aqui e é impossível selecionar um só. Vou selecionar os 10 mais e vocês encontram comentários sobre todos eles aqui no blog (eu acho pq nem lembro mais, rs!):
- O leitor
- Slumdog Millionare
- Milk
- Gran Torino
- Rudo y Cursi
- Up - Altas Aventuras
- Abrazos Rotos
- Anticristo
- Bastardos Inglórios
- 500 dias com ela

Bjs e boa semana por aí!

Read more...

Melhores de 2009

>> 11 dezembro, 2009

Bom dia. Sexta-feira, que delícia! Estou super cansada nesses últimos dias, trabalhando muito, escrevendo textos que têm sido partos e me sugado as energias. O lado bom de tudo isso é que em uma semana estarei de férias!! Sem planos grandiosos, mas quero aproveitar pra descansar bastante, curtir a praia, botar umas leituras em dia e me preparar pra 2010. Estou cheia de expectativas pro próximo anos, várias coisas bacanas já programadas pra acontecer.

Enquanto isso, deixo vocês com minha lista (ultrapessoal) dos Melhores de 2009.

Melhor viagem
Digamos que depois de passar o Reveillón em Londres, não dava pra ter expectativas muito altas para o resto do ano, né? Com ctza, essa viagem foi não só a melhor do ano, mas da minha vida. Estar com duas das pessoas que eu mais amo em um lugar que sou fissurada foi perfeito.
Mas houve espaço para muitas boas surpresas. Março teve finde romântico no interior, maio teve uma viagem MUITO legal a trabalho pra Punta del Este (thx, Biquis. Foi inesquecível... e dále Mario!) e setembro fui pra Munique a trabalho também, mas tive ainda a oportunidade de conhecer a Oktoberfest. Ah! E teve Rio com a Lud em novembro, só risada. Não posso reclamar nem um pouquinho...


Afinal, Inglaterra e Beatles são quase sinônimos, né?


Esse finde em Cabreúva foi engraçado, passamos cada uma...


Muita tequila, vodka, risada, amigos, passeios... essa viagem foi perfeita!


Eita cidade charmosa essa Munique!


É bom saber que a habilidade pra beber é algo de família. Tá no sangue, eeeermã!

Melhor CD
Essa categoria podia ser cortada porque ninguém ouve mais cd hoje em dia (inclusive eu), mas tem alguns que realmente merecem ser mencionados. Esse ano eu viciei no In Rainbows, do Radiohead, embora já seja meio velhinho. E ouvi bastante Charlotte Gainsbourg, o 5:55. E agora estou numa fase Ray LaMontagne.
Putaquepariu, tinha esquecido do melhor dos melhores... o cd Years of Refusal (só o nome já é ótimo) do Morrissey. Ouvi trocentas vezes, babe só tinha esse cd no carro e ouvíamos todas as vezes que saíamos. Acho que é dele as filosofações mais bacanas desse ano: "I'm sorry doesn't bring my teen years back to me anytime soon"

Melhor livro
Bom, essa categoria vai ser bastante influenciada pelo que terminei essa semana e amei: Travesuras de la Niña Mala, do peruano Vargas Llosa. Divino, muito bom! Mas também curti muito "Love is a Mix Tape", "O livro do riso e do esquecimento", "Quando Nietzsche chorou", "O Leitor", "Fim de Caso" e o ótimo "O mal-estar na civilização", do Freud. Esse ano melhorei nesse quesito. =)

Depois volto com mais! Enquanto isso, divirtam-se com o blog da minha irmã e suas aventuras na Holanda.

Read more...

All my loving, I will send to you!

>> 04 dezembro, 2009

Minha eeeermã:

Quando você decidiu se aventurar a fazer um mochilinho comigo e com seu cunhadinho (já que nosso mochilão foi bem curtinho), o mosquitinho da viagem te picou (ui!) assim como ele tinha feito comigo alguns anos antes. E agora você está literalmente embarcando na maior aventura da sua vida, indo passar um ano longe de todos que você conhece para conhecer um pouco mais de si mesma do outro lado do mundo, lá na Holanda. E só por essa sua coragem, eu já te admiro muito! Quando voltar então nem se fale, vou ser toda orgulho de você...
Agora é a hora da partida e muitos sentimentos devem estar misturados. Eu só queria te dar alguns conselhos (não que eu tenha mta moral pq vc bem que sabe que eu desisti da carreira de au pair, mas...):
- Esse será um ano inesquecível, um dos melhores da sua vida, então aproveite ao máximo todas as oportunidades de viagens, aprendizado e convivência.
- As coisas podem ser difíceis, especialmente no começo. Nesses momentos, pare, respire fundo, sai para tomar um ar (mesmo que esteja um frio congelante na rua) e olhe para os lados: você está na Europa! Quantas vezes sonhamos com isso? Pense que se você juntar um dinheirinho irá conseguir passar o próximo feriado em Londres ou assistir a um festival muito foda que nunca teremos por aqui.
- A responsabilidade talvez pareça grande demais em alguns momentos e, acredite, ela é. Você irá não só cuidar dos filhos dos outros, mas influenciar diretamente na vida, na cultura e na forma de pensar deles. Mas você não precisa surtar que tudo irá acontecer naturalmente e eles irão logo se apegar a você. Quando eles te irritarem, lembre-se que é passageiro e que depois você sentirá muita saudade (veja o meu caso com a Emma...ahhaha).
- Sabe aquele alerta de perigo que você não tem? Na verdade, você tem, mas ele só andou meio desativado nesses 20 anos. Trate de ativá-lo: você com certeza irá encontrar pessoas fantásticas, mas não se pode confiar em todo mundo logo de cara. Siga seu coração, seus instintos e não se meta em confusões porque, além de ser responsável pelos filhos da sua host family, a sua host family é responsável por você!
- Talvez quando você ativar o alerta de perigo, o botão de “sem-noção” deixe de funcionar automaticamente. Lembre-se sempre do que é importante ter por perto: celular, documentos, dinheiro, casaco. Quando estiver com as crianças, o foco é todo neles! Não se esqueça disso...
- Pode ser que você se sinta sozinha (ainda mais com essa dificuldade extrema que você tem fazer novos amigos, né? IRONIE!), mas não se prenda ao computador. Deixe o msn de lado, vá ler um livro, estudar, ver televisão, tomar um café (*com special cake*), porque isso só faz sua homesick aumentar. Experiência própria. Além disso, é andando e saindo que você terá oportunidade de praticar o idioma e conhecer novas pessoas.
- Seus amigos e sua família não vão se esquecer de você nesse um ano. Lembre-se que muitas vezes ficamos meses sem ver alguns deles e a amizade e o amor continuam o mesmo. Talvez eles não liguem e não escrevam simplesmente pq a vida continua por aqui e todo mundo tem trabalho, viagens, namorados, estudos. Mas quando precisar, não tenha vergonha de pedir um colo virtual!
- Seja você mesma: diga quando acha que não está certo, se divirta muito, permita-se voltar à infância com suas kids, abra-se para outras culturas, não faça amizades só com brasileiros e busque uma boa convivência com sua host family (ceda algumas vezes, mas não todas; participe das festas culturais sempre que possa, ofereça-se pra ajudar, mantenha o diálogo aberto).
- Mantenha o blog para depois ler e rir e chorar de cada história sem noção. Fotografe muito. Faça filmes. Planeje viagens, passeios, brincadeiras.
- Saiba que estarei aí no verão pra curtirmos juntas. E estarei sempre perto, ainda que longe.
Eu te amo demais e pode deixar que vou cuidar direitinho das coisas por aqui para que elas estejam ainda melhores quando você voltar. Estou muito feliz por você! Você é e sempre será a pessoa mais importante da minha vida!
Beijos,
Lali

Read more...

Surpresas...

>> 30 novembro, 2009

- Não sei.

Essa tem sido com freqüência a resposta de diversas perguntas que tenho feito para mim mesma nos últimos meses. Andam dizendo por aí que ultimamente surgiu a crise dos 20 anos, jovens que estudam, trabalham, namoram, mas param pra se perguntar o que realmente querem pois acabam sendo levados pela vida às condições atuais, ou seja, para atender principalmente às expectativas dos outros. Eu não duvido nada disso e acho que até mesmo sou uma das vítimas da crise dos 20, rs!
Durante muito tempo, eu me identifiquei muito com uma frase da Tangerine, personagem da Kate Winslet no filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças: “I'm just a fucked-up girl who's lookin' for my own peace of mind”. Hoje eu penso exatamente o contrário, a tal paz de espírito nos deixa tão tranqüilos que acabamos nos acomodando e é por isso que eu tenho me perguntado o que quero em muitos aspectos da minha vida. Não quero ter tudo planejado e saber exatamente como será minha vida em cinco anos, embora eu tenha um estilo meio Mônica Geller de fazer listas e tentar organizar tudo e todos. E embora a minha resposta seja “não sei” para perguntas do tipo: eu devo me casar logo? Eu devo mudar de área? Eu devo encarar um mestrado depois dessa pós? Quando eu devo sair de casa? Eu devo morar sozinha?, eu acho que tenho conseguido exigir menos de mim e isso é muito importante. Não quero me sentir angustiada por não ser como a maioria das pessoas por não sonhar em ser uma pessoa extremamente bem sucedida e com um salário bem alto se coisas menos valorizadas me dão extremo prazer e bem-estar. Também não devo me pressionar a fazer uma festa de arromba de casamento porque outras pessoas sonham com isso. Não devo me comparar a nada e nem ninguém, porque tenho meus próprios sonhos, desejos e medos e só eu sei como lidar com eles, embora eu ache que não saiba.
O fato é que se essa pós tem me proporcionado uma certa “sensação de liberdade” (e também bastante angústia), ela tem me deixado mais chata em relação a outras pessoas, que vivem se gabando de coisas que eu realmente não valorizo na minha vida. Sabe aquela coisa de falar quanto ganha, quanto pagou caro por uma coisa x, o quanto tem um futuro brilhante... it sucks. Ou sou eu que to ficando muito exigente?

Muita, muita correria! Minha irmã embarca essa sexta para seu ano muito especial na Holanda, tenho que entregar meu pré-projeto na quinta e na editora as coisas estão absolutamente insanas. Sexta me bateu uma tristeza estranha, mas sábado teve a festa de despedida da Lud e foi muito boa. Me fez um bem danado conversar com pessoas que eu amo, me entendem e compartilham algumas ideias comigo. Acho que a vodka e a cerveja ajudaram nessa “elevação espiritual” também, hahahah!

Beijos e boa semana!

- Deu pra entender alguma coisa desse texto ou eu fiquei só divagando em “voz alta”?
- Uma outra frase de Brilho Eterno foi bastante usada nesse finde: “i don't know! i don't know! i'm lost! i'm scared! i feel like i'm disappearing! my skin coming off! i'm getting old! nothing makes any sense to me! nothing makes any sense!”. Não é, Ludmila???

Read more...

E quem entende o coração de um torcedor?

>> 19 novembro, 2009


Taí um tema polêmico daqueles que não se pode nem se deve discutir. A paixão pelo futebol é uma coisa bastante complicada de explicar, se é que tem explicação. Infelizmente não pude perguntar pro meu pai se ele ficou decepcionado por não ter pelo menos um filho que pudesse levar ao estádio para torcer para o Palmeiras, seu time do coração. Como nasceram duas meninas, acho que nem passou pela cabeça dele nos ensinar a gostar de futebol... bobeou, porque meus primos me ensinaram isso direitinho, rs! E fazer uma criança começar a torcer pra um time é a coisa mais fácil desse mundo, especialmente quando o time em questão está em alta. Foi o que aconteceu comigo entre 92 e 93 (com apenas sete anos, coisa fofa!), quando o SP ganhou vários títulos, incluindo o Mundial. Todo mundo lembra dessa época gloriosa, com Cafu e Muller e o grande Telé Santana no comando. Lembro como se fosse hoje da sala da casa da minha tia lotada, aquela tensão e todo mundo pulando, gritando quando saía um gol. Logo depois pedi pra minha mãe comprar uma camisa do São Paulo pra mim, assim ficaria igual aos meus priminhos queridos.
A camisa eu ganhei logo, mas a visita ao estádio demorou anos. Minha mãe morria de medo de me deixar ir ao estádio, mesmo indo com os meninos. Na primeira vez que decidi ir com eles foi escondido. Resultado: deu merda! Quando mãe fala que não pode porque é perigoso, ouça o que ela diz, rs! Fomos na final da Copa Juniores, São Paulo x Roma lá no Pacaembu. Um jogo que era pra ser super tranqüilo acabou em pancadaria porque divulgaram que a entrada era gratuita e aí foram zilhões de pessoas, que chegaram lá e tiveram que pagar uns R$ 5 pra entrar. O povo ficou nervoso, saiu briga, tivemos que correr da polícia, da torcida, os caras atirando balas de borracha, a cavalaria passando e eu morrendo de medo, mas achando tudo uma super aventura. Nesse dia meus primos com ctza sentiram mais medo que eu, porque se acontecesse alguma coisa comigo, eles tavam lascados.
Anos mais tarde fui ao estádio com autorização e aí deu tudo certo. Aliás, mais do que certo. Final da Libertadores de 2005 e o São Paulo venceu o Atlético-PR em um jogo muito emocionante (começou com um pênalti defendido pelo Rogério Ceni e eu vendo tudo ali, pertinho do gol, quase chorando....ahahaha).
Depois disso fui ao estádio mais algumas vezes. Em uma delas, uma quarta à noite, saí do trabalho, peguei carona com meus primos e meu tio e.... o carro quebrou no meio da Berrini interditada. A cidade tava parada, então largamos o carro lá e fomos andando (depois correndo) até o estádio... imagine a sedentária em pessoa correr uns cinco quilômetros!! Achei que não chegaria viva pra ver o jogo, rs!
Não vou sempre porque o dia que você vai pro estádio é praticamente perdido: tem que chegar bem mais cedo, pegar trânsito, demora pra estacionar, anda até a entrada, pega fila pra entrar, espera dentro do estádio o jogo começar, assiste o jogo, espera a muvuca passar pra sair, depois anda até chegar no carro num ritmo tartaruga, depois encara trânsito pra ir embora. E, apesar de tudo isso, ainda vale a pena. Entende como não dá pra explicar como funciona o coração de um torcedor?
Mas confesso que esse ano não me animei muito. O São Paulo não jogou tão bem no começo do campeonato, teve a saída do Muricy e além disso o Campeonato foi marcado por umas coisas estranhas, arbitragens polêmicas, brigas internas (não só no São Paulo). Mas o Tricolor se recuperou e está mais perto do que nunca do título. Mesmo assim, evito cantar vitória antes do tempo pra evitar o azar...
E hoje, que eu vou ter que encarar o mau humor do meu babe depois que o Palmeiras ficou mais longe do título, eu nem to ligando muito. É muito bom ter alguém que entende essa insanidade que é sofrer por causa do time do coração!

Eu e priminho Kadu no Morumbi na histórica vitória da Libertadores 2005


Visita ao Morumbi 2008

Read more...

Too much information!

>> 17 novembro, 2009

Antes de fazer esse post, fui reler o que escrevi nessa mesma época no ano passado e surpreendentemente foi bem parecido com o que estava planejando escrever agora. Não sei se é o fim do ano, mas o cansaço vem tomando conta de mim de uma maneira absurda. Preciso preparar revisões e provas do espanhol, preciso escrever em 10 dias meu pré-projeto da pós, preciso fazer várias matérias aqui na editora, além de revisar outras tantas. E essa sensação de esta “sufocada” só me atrapalha, mexe com o meu humor e aí é inevitável chorar sem motivo, me sentir angustiada e depois culpada por não aproveitar os finais de semana como poderia.
Alguns problemas não inesperados surgiram no caminho, mas to fazendo de tudo pra manter o pensamento positivo e seguir em frente. Algumas coisas podem mudar nesse finalzinho de ano e eu realmente espero que sejam mudanças positivas, tanto no trabalho, como em casa e também no namoro.

Pra descontrair um pouco dessa correria, tenho passado mto tempo com meu babe passeando, vendo filmes, jantando, conversando. Como é que o assunto nunca acaba, né? Aliás, dois filmes que suuuuper recomendo: Bastardos Inglórios, que nem precisava eu dizer nada pq todo mundo já falou bem, mas por incrível que pareça ainda conseguiu me surpreender; 500 dias com ela, fofo, lindo, ótima trilha, atores muito bacanas; não se preocupem porque não é mais um filme de amor.

Sexta-feira é feriado, ebaaaa! E vamos que vamos que o Natal ta quase aí!

Read more...

... o Rio de Janeiro continua lindo....

>> 06 novembro, 2009

Depois de passar um feriado muito desencanado no Rio de Janeiro, percebi que nunca coloco por aqui dicas de viagem e é algo que sempre interessa quem está indo para o mesmo destino. Não só dicas do que ver, fazer, onde comer, mas também como chegar lá, como não gastar muito (parte muuuito importante), entre outras informações.
Pra mim, o planejamento da viagem é parte muuuuito importante dela. Eu sou extremamente metódica em relação a isso. Aliás, eu sou bem metódica pra bastante coisa e é por isso que meu babe e minha irmã me chamam de Mônica Geller, rs! No caso dessa última viagem não tive tempo pra planejar praticamente nada, mas... vamos aos fatos:

- Você já foi ao RJ? Dá até vergonha ser paulista e nunca ter colocado os pés numa cidade que o mundo inteiro vem visitar e fica relativamente próxima a Sampa. O Rio vale a pena não só se você curte praia, mas se você também gosta de cultura e história e é exatamente aí que entra a primeira pergunta do planejamento: quais são seus objetivos e quantos dias você tem? É possível passar uma semana lá e ainda ter coisa pra ver, então é importante ter seu foco em mente, que, no nosso caso, incluía visitar praias e alguns pontos turísticos bem básicos, além de passear pelo Centro.

- Hotel. Obviamente há centenas de opções para todos os bolsos. Como sempre optamos pela categoria super econômica, decidimos que ficaríamos num albergue e que teria que ser bem localizado pra não gastarmos mto com transporte. O albergue foi bem fácil e já fomos direto porque eu já tinha lido sobre ele numa matéria da Folha de S. Paulo. Preço bem acessível (R$ 40 por noite), café da manhã bom (se considerarmos que era um albergue, ok!), banheiro dentro do quarto e um quarto feminino com seis camas.
O quarto acho que foi a pior parte, porque estava com um cheirinho meio desagradável quando chegamos, mas deixamos as janelas abertas e melhorou. Ponto muito negativo: sem ventilador e um ar-condicionado que aparentemente não funcionava... ainda bem que o calor foi tranqüilo à noite. Outro ponto negativo é que o hotel tem quatro andares e não tem elevador, ou seja, mochileiros com malas pesadas de rodinha sofrem um pouco com isso.
Ponto positivo: basicamente um público jovem e muitos gringos do mundo todo. Além disso, o último andar do hotel tem um bar e uma micro-piscininha, então todo mundo que ta hospedado acaba indo lá pra cima antes de ir pra balada e aí você pode fazer muitos amigos e praticar o inglês. O hotel está a cinco minutos da praia, muitos ônibus passam naquela rua ou na paralela e o metrô está a 10 minutos.
Hotel – Stone of a Beach http://www.stoneofabeach.com.br/

- Chegando lá. Vôos para o Rio são relativamente baratos (saindo de SP), mas decidimos ir de ônibus porque a viagem não é tão longa, é mais barato que de avião e não tinha mais boas opções de horário de vôo. Saímos do ABC, mas para quem sai de SP parece que tem ônibus a cada meia hora!!! Na ida, encaramos um pouco de trânsito (viajamos pela manhã); mas a volta foi super tranqüila: saímos 23h30 na segunda e cheguei em casa 5h30. O ônibus é bem confortável, dá pra dormir numa boa a viagem toda. As passagens custaram cerca de R$ 65 cada trecho.
Atenção! Não pegue táxi na rodoviária porque eles cobram um preço fechado de acordo com o bairro que você vai e obviamente é um valor bem mais alto do que seria cobrado com o taxímetro rodando. Andar de ônibus pelo Rio é bastante fácil e da rodoviária tem ônibus que levam a estações de metrô.

- Praia. Ficamos mesmo em Copacabana, ali perto do hotel e, apesar de ser feriado e ter tido Parada Gay, a praia estava tranqüila. Não vou dizer que é melhor ou pior porque nesse caso não tenho nenhum parâmetro de comparação.


- Pão de Açúcar. Super fácil de chegar de ônibus e estava perto do nosso hotel (menos de 10 minutos com o busão). Gastamos uma meia hora na fila pra comprar ingressos (que custam R$ 44), mas valeu a pena. A vista é super bacana, dá pra ver o Cristo pequenininho, tem uns macaquinhos andando por ali, mas é basicamente isso. Se não decepcionou, não surpreendeu. Para quem é fã de esportes e natureza, há a opção de subir praticando o montanhismo. Para essas pessoas, uma salva de palmas porque o negócio é alto pra cacete. Lá em cima (nas duas paradas) tem umas lanchonetes e lojinhas de lembrancinhas... tudo bem carinho.
Mais informações no site: http://www.bondinho.com.br/




- Cristo Redentor.
Pode ser sincera? Pelo trabalho que deu, não valeu muito a pena. Acho que todo mundo tem que subir uma vez pra pelo menos saber como é, mas eu não subiria de novo. Pegamos uma fila gigante pra comprar os ingressos, que custam R$ 36 por pessoa. (pequeno parênteses aqui: fomos com nossas amigas de quarto, uma holandesa e uma alemã. Ao ver a fila, elas viram e falam pra gente: por que é que a gente não “suborna” umas pessoas que estão lá na frente pra elas comprarem ingresso pra gente?” E depois ainda tenho que aturar essa de jeitinho brasileiro...ahahah). Depois de mais ou menos uma hora na fila pra comprar, esperamos mais uma hora pra embarcar no trenzinho e mais 20 minutos pra chegar lá em cima. A vista é realmente muito linda, dá pra ver o Maracanã, a baía de Guanabara, as praias... mas é aquela coisa, tem um zilhão de pessoas querendo tirar foto de braços abertos e, depois de cinco minutos apreciando a vista e fotografando, você quer descer. E aí começa outra maratona: esperamos mais uns 40 minutos pra pegar o trenzinho de novo. Resumindo: pra ver o Cristo, você gasta uma manhã ou uma tarde todinha. Talvez fora de temporada e durante a semana seja mais tranqüilo, mas me deu um aperto no coração gastar minha tarde assim qd poderia estar tomando uma cervejinha na praia.
Mais info: http://www.corcovado.com.br/index_por.html


- Noite. Todo mundo vai pra Lapa e quando eu digo todo mundo, eu quero dizer todo mundo meeeesmo. É o bairro boêmio (dá pra chegar de metrô, super tranqüilo). Me parece que lá rolam muitas baladinhas de samba, mas fomos só num botequinho tomar nossa cerveja e foi bem agradável. Voltamos de táxi, super sossegado também.

- Centro. Bom, eu não tenho culpa se sou super chata e adoro umas coisas históricas, né? O centro é super acessível de metrô e ônibus e eu realmente acho que vale o passeio. Entramos no Museu de Belas Artes (muito legal mesmo!) (http://www.mnba.gov.br/abertura/abertura.htm) e caminhamos por ali. O Teatro Municipal (http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/) é divino (me apaixonei) e parece que rolam visitas, mas não aos domingos, que foi o dia que fomos. Além disso tem a super tradicional Confeitaria Colombo (http://www.confeitariacolombo.com.br/) , que infelizmente também estava fechada. Como estava chovendo e era um domingo, a região estava meio vazia demais e fiquei um pouco preocupada, mas deu tudo certo.


- E se chover? Dizem que paulista adora shopping, mas não temos culpa que a cidade não tem praia, né? Por ta também tem boas opções de shopping, fomos no do Leblon e íamos até pegar um cineminha, mas não rolou. Assim como por aqui temos as megastores Saraiva, lá eles têm a Livraria da Travessa que é muuuuito mais charmosa. http://www.travessa.com.br/wpgNossasLojas.aspx

Ufa, acho que é isso.... no mais, o Rio de Janeiro continua mesmo lindo! =)

Read more...

Minha dica de hoje é...

>> 29 outubro, 2009

Tava pensando em tudo que falei de Sampa há alguns dias e achei que deveria escrever alguns posts às vezes contando coisas, lugares bacanas da cidade pra conhecer, gastar um tempo, se divertir, aprender. Não sei se esse é um post pontual ou se vou colocar uma dica semanal, quinzenal, quando der na telha... bom, vamos à dica:

Biblioteca Francisco Umbral

Para quem estuda, estudou, pretende estudar espanhol, essa biblioteca é imperdível. Para quem não gosta do idioma também o é, porque com certeza vai te fazer mudar de ideia. Tenho passado lá uma vez por semana para buscar uns livros que uso nas aulas e apesar de ser sempre com pressa (pq vou antes da pós e aí acabo chegando atrasada na aula), eu SEMPRE fico mais, olhando, olhando...
Não vá esperando uma biblioteca gigantesca porque não é. Mas lá dá pra encontrar muita coisa não só sobre literatura, mas também sobre cultura espanhola e latino-americana. São centenas de livros de poesia, romances, gramática, dicionários, jornais (sempre tem o do dia!), cds, revistas (incluindo quadrinhos), filmes e o que mais você imaginar. Apesar de não ser super grande, o espaço é bem charmoso, tem umas mesas pra você passar horas lendo, tem tevê e dvd pra assistir aos filmes lá mesmo e tem rádios para escutar os cds.
A biblioteca é aberta ao público, mas para alugar livros/cds/dvds é preciso ter a carteirinha, que custa R$ 10 para estudantes (inclusive de pós) e R$ 20 para outros interessados. A biblioteca fica no finalzinho da Paulista, pertinho da Consolação. Super fácil de chegar de metrô!
E pra aproveitar a onda, já recomendo algumas coisas que você pode encontrar lá: livrinhos da Mafalda, o livro "O Paraíso na Outra Esquina" do Mario Vargas Llosa, o filme "Rudo y Cursi" e o Cd "La vida es un Ratico" do Juanes. Para procurar algo específico na biblioteca, é só acessar esse site!


Bjs

Read more...

>> 22 outubro, 2009

Então, né? Tava falando do meu pai outro dia e aí acabei encontrando (através do blog da Renata, amiguinha da minha irmã - será que nunca vou parar de chamar as amigas da minha irmã de amiguinhas?) o "Blog do meu pai". Puxa, me deixou emocionada...

Vou roubar o último post, mas entrem para dar uma olhada que vale a pena.

"estava lendo, e leio sempre, o blog para francisco. e de repente me deu uma certeza: a mãe do francisco olha para a frente. ela tem a dor, a falta, a saudade, mas tem o francisco, e a vida anda para frente.

e como a vida anda para frente, cada vez que eu olho para meu pai, ele tá mais distante. cada olhar para meu pai é um olhar para o passado. mesmo que este meu pai esteja em mim, under my skin, o olhar para ele é o olhar de quem se afasta. porque a vida anda para a frente. e nossos mortos, por mais que os amemos, por mais que sejam parte da matéria que nos faz humanos, os nossos mortos não andam conosco".

Read more...

São Paulo: relação de amor e ódio

>> 20 outubro, 2009

Faz uns dias que venho ensaiando esse post. Tenho com Sampa uma relação dúbia como poucas na minha vida, de sentimentos extremos – sendo possível senti-los em um único dia. Seguem então duas pequenas listas de motivos que encontro para amar e odiar São Paulo com todo meu coraçãozinho:

Eu simplesmente odeio:


- levar no mínimo uma hora para ir e uma hora e meia para voltar do trabalho. Além de obrigar a acordar quando ainda está escuro, eu perco 2h30 por dia no trânsito, o que dá um total de 12h30 por semana, 50 horas por mês (mais de dois dias!), 600 horas por ano. É quase um mês do ano todo gasto indo de um lado para o outro.
- ver pessoas morando nas ruas, especialmente crianças. Sábado, na fila pra entrar na balada, um menino de uns oito anos veio pedir moedas e ninguém deu. Ele virou e falou: “é, pedir moeda não vira nada mesmo... tem mais é que roubar!”. O que você fala/faz numa situação dessa?
- Poluição. A minha pele, meu cabelo e minha saúde sofrem com isso. E não sou só eu, claro.
- Falta de educação. Óbvio que não é todo mundo, mas me irrita profundamente uns caras sentados no assento reservado pra idoso no ônibus, gente estressada buzinando no trânsito (dá pra perceber que to com trauma de trânsito, neh?rs), gente que não respeita compromissos.
- Uma sensação constante de insegurança. Juro que com isso eu tento não encanar pra não ficar paranóica, mas talvez eu (e td mundo) já esteja sem perceber. Prova disso é que sempre ando com a bolsa agarrada junto ao corpo (mesmo que várias vezes ela esteja aberta, né babe?hahahah), olhar para todos os lados quando paro no farol, nunca andar com muito dinheiro, etc.
- O preço abusivo de tudo: pra comer, pra comprar roupa, pra se divertir. Tudo em São Paulo anda bastante caro para o meu bolso.

Ah, como eu amo:


- Estar na maior cidade do país. São Paulo não para nunca: dá pra comer pizza de madrugada, ver filmes alternativos, passear na Paulista domingo e ter zilhões de opções de museus, cinemas, teatros, lojas, restaurantes. Isso sem contar a Mostra Internacional de Cinema que começa nessa sexta! Yupi!
- Também são muitas as opções para quem estudar e não só faculdade. Tem curso de tudo que você puder imaginar, baratos, caros, gratuitos. As bibliotecas, museus, livrarias sempre têm palestras e atividades bem bacanas pra quem ficar mais informado sem gastar.
- São Paulo tem viado, tem traveco, tem japonês (pra cacete), tem negro, tem drag, tem punk, tem emo. Tem gente que veio pra cá porque não teve alternativa e agora não sai daqui de jeito nenhum. E assim a cultura da cidade foi mudando e hoje tem mais nordestino fazendo sushi que japonês, tem árabes que se deliciam com a nossa inigualável pizza, tem coreano ensinando como se joga baseball.
- Tem o Mercado Municipal, onde eu tomo uma cerveja comendo pastel de bacalhau e compro queijo com pistache (isso tem um nome meio chique que eu não faço muita idéia qual seja). E o Mercado Municipal fica do lado da Rua 25 de Março, onde é possível encontrar qualquer tranqueira que você procurar. E tem o Centro, degradado, sujo, fedido, mas lindo de morrer. Sem falar na Catedral da Sé, da Pinacoteca, da Estação da Luz e do maravilhoso Museu do Ipiranga.
- Todos (ou a imensa maioria deles) os shows de bandas gringas acontecem aqui. Eles podem até gostar das praias cariocas, ma o público paulista leva todo mundo à loucura.
- Ir pra pós-graduação e, na Augusta cheia de “casas noturas”, encontrar engravatados estudantes de direito, patricinhas do Mackenzie, bichos-grilo da PUC, prostitutas, trabalhadores cansados, amigos conversando, gente tomando uma gelada nos botecos. E, mais impressionante, ver que aquele mendigo que dorme todas as noites no mesmo lugar, como se aquele espaço público já tivesse se tornado privado e ele estivesse protegido por paredes invisíveis a todos os outros, deitado na sua “cama” lendo uma revista velha como se nada mais existisse e realmente aquilo fizesse muita diferença na vida dele.

Read more...

fitinha k7

>> 09 outubro, 2009

Enfim terminei de ler “Love is a Mix Tape”. O quê? Você não sabe o que é “Love is a Mix Tape” ainda?(azar o seu não ter uma irmã inteligente e culta como a minha) Então eu te conto! “Love is a Mix Tape” é um livro de um cara chamado Rob Sheffield, atualmente morador do Brooklyn, colaborador de várias revistas sobre música, como a Rolling Stone, na casa dos 40 anos. Mas além de tudo isso, ele é um viúvo – viuvez que aconteceu quando tinha só vinte e poucos anos. E o livro é exatamente sobre a história dessa relação curta, porém intensa.
Apaixonado por música desde jovem, ele vai contando a história de sua vida desde a infância e cada música/banda que acompanhava aquela época, os hits, os shows, as letras e, é claro, as mix tapes. Essa foi uma das partes que mais me identifiquei porque na adolescência eu era cheia de fitas que ia gravando com músicas que gostava (naquela época eu só tinha Internet discada) e que tocavam na rádio. A fita ficava lá pronta e, quando a música começava, eu apertava o rec. Na maioria das vezes ela ficava pela metade ou aparecia o locutor falando no final ou coisas do tipo. Quando tô mto inspirada, eu pego as fitinhas, começo a ouvir e dou muita, muita risada.
Bom, aí o livro começa com ele contando de acampamento na pré-adolescência, passa pros amores frustrados na adolescência, a noite que ele conhece a Renée, o namoro e o posterior casamento deles e a morte dela. Triste, MUITO triste. E aí ele descreve um pouco da vida depois desse acontecimento: como contar para as pessoas que não foram avisadas na época? O que dizer quando alguém que você acaba de conhecer pergunta se você é solteiro ou casado? Como escutar uma música nova e se apaixonar por ela sabendo que o outro nunca terá a oportunidade de ouvi-la?
E tudo isso me fez pensar em um monte de coisas que eu já tinha pensado milhões de vezes, mas sobre as quais eu acho que nunca conversei com ninguém (puxa a cadeira pq a coisa vai ser longa, rs).

Quando você lê o livro, é inevitável ficar com dó do cara: pô, 28 anos e viúvo? Vai ser zicado assim lá na pqp...
... mas, por outro lado, eu pensei que ele também teve um bocado de sorte. Ele viveu durante alguns anos com a pessoa que amava, foi a alguns shows, tiveram suas músicas, suas mix tapes, seu momentos, suas brigas, suas alegrias. Ele conheceu a “verdadeira” Renée e pode contar às pessoas que não a conheceram como ela era e do que gostava – ainda por cima de um ponto de vista de um homem que foi apaixonado por ela!
E aí está o x da questão. Quem lê o blog por aqui sabe que meu pai morreu. E isso já tempo, bastante tempo: quase 16 anos! Ou seja, eu tinha só oito anos quando isso aconteceu. Que a coisa é triste, sem dúvida, sempre vai ser. Ninguém está preparado para perder pessoas tão próximas, acho que mesmo quando elas estão doentes. Se não estão fica ainda mais difícil.
Mas o fato é que desde então é muito difícil falar do meu pai. A garganta trava, a produção de lágrimas atinge níveis altíssimos, o coração dispara e eu simplesmente não consigo. E hoje acho que eu percebo que de certa maneira eu sempre sofri com isso porque eu não sabia muito bem o que dizer dele, afinal, eu não o conhecia de verdade. Pô, com oitos anos não dá pra ter conversas filosóficas com ninguém, né? Claro que me lembro dele e do jeito dele, de coisas que ele fazia e gostava, mas sei também que muitas dessas imagens são fruto de histórias que outras pessoas me contaram. Descobri muito tempo depois que meu pai gostava muito de Madonna e que adorou Cem Anos de Solidão (aliás, meu livro preferido!).
Pra mim é muito difícil ‘apresentar’ alguém que não conheço muito bem. Perco horas pensando como as coisas seriam se ele estivesse aqui: será que a gente se daria bem? Será que ele ia gostar do meu namorado ou sentir ciúme (pelo menos os dois poderiam assistir futebol juntos sem brigar, rs!)? Será que ele ia achar bacana eu ter escolhido ser jornalista ou insistir pra eu fazer algo na área de exatas? Será que ele ia me incentivar a viajar ou até toparia ir comigo? Será que a gente passaria alguns finais de juntos tomando cerveja e falando de cinema ou que só nos encontraríamos às vezes? Será que ele teria ido ao show da Madonna comigo? Será que??? São tantas variáveis, mas uma única certeza: isso não vai acontecer.
Como diz o Rob no livro: “I got more of her than anybody. But still, I wanted more of her….”

Bom feriado por aí! Bjs

(Engraçado como fico semanas sem pensar em absolutamente nada pra pensar e tem posts que surgem inteirinhos do nada. Esse foi um deles, martelando minha cabeça há dias!)

Read more...

Na Alemanha, faça como os alemães

>> 06 outubro, 2009

Olá! Tudo bem por aí?

Por aqui, muita correria. Estou em dívida com o blog, ando postando pouco - mês passado foram só duas vezes!! Mas é que a vida anda naquele ritmo normal, sem muitas novidades (não que isso seja ruim): trabalho(s) + namoro + pós + cinema + o retorno de Big Bang Theory + vodka (putz, melhor pular essa parte!).
Num lance de sorte, fui sorteada novamente para fazer uma viagem a trabalho. Arrumei a malinha e zarpei pra Alemanha com um grupo bastante grande de jornalistas de todo país e de alguns países da América Latina. A viagem foi insana: saímos de SP no sábado, chegamos à Munique no domingo e voltamos na terça à noite. Nesses três dias de Alemanha participamos de coletiva de imprensa, conhecemos duas fábricas, fizemos test-drive, fomos à Oktoberfest (ser jornalista tb tem suas vantagens), jantamos no Olympic Tower (restaurante giratório de onde é possível ver toda cidade), passeamos pelo centro de Munique (imperdível) e provamos uma infinidade de cervejas alemãs.
Confesso que me surpreendeu a hospitalidade das pessoas, a educação, a limpeza e tudo mais. Quero voltar (e logo!).
O mais impressionante é ver como ter alguns carimbos no seu passaporte te faz ver as coisas de uma maneira diferente e te faz agir de maneira diferente. Hoje em dia tenho bem menos medo de sair por aí e me perder, e praticamente nenhuma vergonha de pedir ajuda às pessoas. O mais engraçado é ver como tem jornalista que cobre esse segmento há anos, já viajou o mundo todo e ainda assim não fala absolutamente nada de inglês... aff, como é que pode ser tão acomodado?

Depois disso, o resto da semana passou rapidinho e o finde, mais rápido ainda. Só digo uma coisa: nunca tente beber vodka como os russos se você não for um! ;-)

Antes de partir, deixo uma dica (quase uma ordem) a vocês: visitem o blog da minha sister, futura au pair (sobre isso falo detalhadamente num outro post) http://ludiinthesky.blogspot.com

Vou tentar voltar mais vezes pra falar besteirinhas por aqui.
Bjs

Read more...

Xô, baixo astral!

>> 21 setembro, 2009

(parece filme da Xuxa, mas não é!)

Tenho tentado bravamente combater esse mal na minha vida, evitando ser contaminada pelos outros que parecem insistir em ver tudo de maneira negativa. E não é um só, não... são várias pessoas. Não que tudo esteja perfeito (longe disso), mas eu realmente quero ver as coisas com bons olhos, usar aquela velha tática do “podia ser pior”. Eu sei que isso é meio poliana, mas não to a fim de levar a vida de cara amarrada.
E realmente (olha “O Segredo” aí) parece que quando você encara as coisas de uma maneira diferente, a sorte sorri pra você. No meu caso, ela não só sorriu, como me ainda me deu uma piscadinha, rs! E lá vamos nós arrumar as malas!

Ontem fui ver Up- Altas Aventuras. Não poderia ter feito escolha melhor: sabe aquele filme que te deixa pensando na vida, mas te enche de alegria? Não vou contar pra não estragar a surpresa de ninguém, mas o filme calhou com o momento que estou vivendo (ok, acho que todo mundo pensou isso ao vê-lo), tanto que no sábado eu parei e perguntei pro meu babe: ‘qual o maior sonho da sua vida?’ e ele ficou assustado com a pergunta do nada. E aí ficamos conversando e pensando na nossa vida, nos nossos sonhos, no quanto às vezes adiamos por problemas corriqueiros, deixamos de lado achando que não é o momento certo, mudamos de ideia, de planos, de sonhos.

Sexta-feira encarei horas no trânsito pra buscar meu passaporte novo (que por sorte – de novo ela – fui renovar nas férias). Durante uma hora de espera, eu fiquei analisando cada uma daquelas pessoas que estavam ali fazendo ou retirando o documento, pensando pra onde iriam, por que iriam, o que poderia acontecer, como a vida poderia mudar. Comigo foi assim, depois de ser mordida pelo bichinho da viagem, não consegui mais parar.

Cinco anos depois de tirar meu passaporte, aqui estou eu com o novíssimo louca de vontade de carimbá-lo. Aliás, tem um carimbo especial pra 2010 que logo eu conto mais detalhes (né, holandesinha?). Há cinco anos, eu tinha comprado as passagens e feito reservas pra passar quase um mês na Espanha estudando espanhol. Terminando o segundo ano da faculdade de Jornalismo, estava cheia de dúvidas em relação ao meu futuro profissional, larguei meu emprego em telemarketing (não que isso garantisse mta coisa), juntei uma grana, peguei o que tinha na poupança e fui... e algo em mim mudou pra sempre.

Hoje, cinco anos depois daquela primeira viagem, eu posso dizer que, senão todos, grande parte dos meus sonhos está relacionada exatamente a isso: conhecer o mundo, morar em Londres, tomar café da manhã ouvindo uma língua diferente, pedir informação e não entender absolutamente nada do que te dizem, tentar adivinhar o que tem no cardápio, conhecer gente que você vai ver uma vez e não esquecer nunca mais, provar aquele prato típico exótico, mas bom... andar nas ruas e sentir cheiros que nunca sentiu, ver o que nunca viu... mas saber que no fundo ta todo mundo a fim de realizar os sonhos e ser feliz.

Bjs


Longínquo 2004

Read more...

tempo

>> 08 setembro, 2009

Rotina:

6h10 - acordar
6h50 - fretado
8h- chegar no trabalho
12h15- almoço
13h15- voltar ao trabalho
17h30 - sair do trabalho
(às segundas)
17h50 - fretado
19h15 - entro e saio de casa
19h30 - aula do espanhol
21h45 - casa
22h - banho + comer + checar emails, ler
0h - dormir
(às terças e quintas)
17h50 - ônibus lotado
19h15/19h30 - pós
23h - casa + banho
0h - cama
(às quartas e sextas varia um pouco...rs!)

- Moço aí de cima, pra sonhar preciso marcar horário?

Read more...

O livro do riso e do esquecimento

>> 30 agosto, 2009

"(...) Sente-se assaltado por tudo que há de absurdo, de ridículo, de pueril em sua viagem. Não foi um raciocínio, nem um cálculo que o levou até ela, mas um desejo insuportável. O desejo de estender o braço até seu passado e esmagá-lo com o punho. O desejo de dilacerar com uma faca o quadro de sua juventude. Um desejo arrebatado que ele não pôde dominar e que vai continuar insatisfeito. (...)"

(Milan Kundera. O livro do riso e do esquecimento)

Terminei de ler hoje (ou seria reler? Simplesmente não consigo lembrar se já li... estranho, né? Taí uma manifestação do meu subconsciente...)

Read more...

Amigo é coisa pra se guardar onde mesmo?

>> 24 agosto, 2009

Vendo Sex and the City (entre outros filmes Hollywood), tenho a sensação de que a vida delas não é perfeita, mas algo que garante sempre bons momentos é a amizade: seja pra rir ou chorar, uma (ou todas) está sempre pela outras. E isso me faz lembrar da adolescência, quando eu não desgrudava das minhas amigas e não fazia nada sem antes perguntar a opinião delas e sempre corria contar quando algo “importante” acontecia. Impressionante a capacidade de conversar o dia inteiro na escola e depois ficar horas no telefone (naquela época ninguém tinha Internet banda larga pra ficar no msn.... putz, to velha!!).
O tempo foi passando, o povo, ficando mais maduro e ocupado (e eu, mais velha e cricri).

- Antes de continuar, quero apenas esclarecer: esse post não foi motivado por nenhum fato específico nem por ninguém específico.

O fato é que pra mim Sex and the City é algo muito fake (pelo menos da minha realidade), mas por outro lado mostra algo que acontece mesmo: já reparou que elas podem estar super felizes, mas se uma delas arranja um namoro novo P-e-r-f-e-i-t-o (nas palavras dela, claro) ou um emprego com salário bacana ou qualquer coisa positiva, as outras começam a pensar se são/ estão realmente felizes, se o namorado atual é tudo aquilo mesmo, se o emprego satisfaz, se, se, se...
Ter amigas é maravilhoso, afinal só sendo mulher pra entender 100% o que é ter TPM, o que pensar mil vezes se você deve fazer joguinho com o cara que ta afim, o que é estar com uns quilos a mais e ser convidada pra ir pra praia, o que é conhecer a família do cara, o que é um bad hair day, o que é ter dúvidas sobre a hora certa de transar, etc, etc, etc. Sem contar viajar juntas, beber todas, conhecer gaténhos, ir pro boteco tomar cerveja, shows de rock, fazer umas loucuras que vocês vão lembrar a vida inteira.
Mas voltando ao Sex and the City e tudo aquilo que falei antes, amizade com mulheres inclui algo que, na grande maioria das amizades com homens, não existe: competição e inveja. Quem nunca teve uma amiga que quando estava mal chorava no seu ombro e depois que ficou bem simplesmente desapareceu? Ou aquela que fazia questão de dizer o quanto o namoro dela andava bem quando sabia que o seu não estava? Ou que adorava te chamar pra ir pra balada mas nunca te atendia quando você estava deprê? Ou...
(Hoje to cheia de repetições e reticências...)
Quem já teve, atira a primeira pedra no ‘comentários’ aí embaixo. Quem não teve e discorda, acha que eu to ficando louca, pode atirar também uma pedrinha virtual. (sentiram que to doida pra ver o circo pegar fogo...hahahaha)

Bjs pra todo mundo e ótima semana!

Read more...

valeu, vô!

>> 21 agosto, 2009

Quando morre aluguém mais velho talvez nos seja mais fácil compreender, entender, aceitar. Mas de maneira alguma isso significa que doa menos.
Hoje perdi um avô que havia ganhado há pouco mais de dois anos e por quem tenho um carinho absurdo (embora ele nunca tenha decorado meu nome, rs). Fica a certeza de que foram mais de 90 anos de muitas alegrias e, por isso, fica agora a saudade. Valeu, vô!

Read more...

I'm not sorry, it's human nature

>> 20 agosto, 2009

Amanhã eu venho com um post de verdade que quero escrever já há bastante tempo (até comecei), mas não escrevi ainda sei lá pq. Mas hoje decidi dar as caras por aqui só para dizer que tô viva e bem!
Ontem voltei do trabalho ouvindo meu ipod e parei na Madonna... trocentas músicas dela no meu ipod e sei praticamente todas. Todo mundo tem ídolos ou pessoas que admira e Madonna é uma delas pra mim. Não amo, mas admiro pra caramba essa mulher. Pra mim, Madonna mudou não só a música, mas também derrubou tabus, incluiu os gays, lutou (à sua maneira) pelo feminismo, mostrou que mulher pode gostar de sexo... enfim, que o que importa é se divertir e ser feliz. Não vou ficar aqui fazendo discurso anti-homofobia (esse ainda vai rolar em outro post).
E pensei em tudo isso ouvindo essa música que eu amoooo, que é Human Nature. Pra quem não conhece, o clip está aqui.

Human Nature - Madonna

Express yourself, don't repress yourself

And I'm not sorry [I'm not sorry]
It's human nature [it's human nature]
And I'm not sorry [I'm not sorry]
I'm not your bitch don't hang your shit on me [it's humannature]

You wouldn't let me say the words I longed to say
You didn't want to see life through my eyes
[Express yourself, don't repress yourself]
You tried to shove me back inside your narrow room
And silence me with bitterness and lies
[Express yourself, don't repress yourself]

Did I say something wrong?
Oops, I didn't know I couldn't talk about sex
[I musta been crazy]
Did I stay too long?
Oops, I didn't know I couldn't speak my mind
[What was I thinking]

You punished me for telling you my fantasies
I'm breakin' all the rules I didn't make
[Express yourself, don't repress yourself]
You took my words and made a trap for silly fools
You held me down and tried to make me break
[Express yourself, don't repress yourself]

"I´m absolute no regrets"

Read more...

Era uma vez.... rs!

>> 04 agosto, 2009

Não quero passar por repetitiva, mas vira-e-mexe o papo casamento aparece. Não é o meu, claro. Aliás, fiquei pensando como seria chegar aqui no blog e anunciar meu casamento... caraca, to ficando velha!
Mas o fato é que parece que estou entrando numa fase em que os amigos começam a falar disso e casamento parece que deixa de ser aquele bicho de sete cabeças pra ser O bicho de sete cabeças. Não o casamento como uma vida a dois, mas o que leva a isso: festa, igreja, bolo, vestido, móveis, geladeira, apartamento, condomínio, etc.
Eu confesso que tenho um certo pânico de casamento. Conheço poucos casais que sirvam como exemplo... sim, sei que só quem está lá sabe exatamente o que acontece a quatro paredes, mas tem casais que parecem extremamente acomodados à situação e não mudam nada mesmo que não estejam satisfeitos só para manter aquela sensação de segurança. E isso me assusta muito, sentir que me tornei uma pessoa acomodada com a situação...
Mas aí eu estava pensando em alguns casais que conheço e que parecem se dar bem, conseguem manter acesa a chama do amor (mais cafona impossível) e deixar ainda um clima de namoro mesmo depois de ano de casamento. E eu me pergunto: existe alma gêmea? Juro, já pensei nisso tantas vezes.... e nunca chego a uma conclusão.
Tem um casal especificamente que tem uma história bastante interessante e que sempre me deixa com aquele feeling de algo mágico no ar. Ela tinha acabado de terminar um noivado e estava chateada, decepcionada.... dirigindo distraída na Via Anchieta (pra quem não conhece, é o caminho que leva ao litoral de SP e tb à minha cidade para quem sai de SP), ela percebeu que um cara que estava no carro ao lado estava fazendo sinal para que ela parasse (há uns 25 anos isso não era tão perigoso, né?) e ela parou no acostamento. O cara logo de cara disse que tinha gostado dela, que queria conhecê-la, que tinha sentido que ela era “the one”. E os dois estão juntos até hoje e são muito fofos!

Tem uma outra história que eu acho muito bacana que é da minha bisa, meu maior exemplo de mulher. Ela, filha de libaneses, conheceu meu bisavô, filho de italianos. Me parece que naquela época a relação entre os dois povos não era das melhores e os pais dela proibiram o namoro – mesmo porque ela já estava prometida para um primo libanês. Os dois bateram o pé e mantiveram a relação, então os pais dela decidiram mandá-la passar um tempo na casa de uns tios no Paraná. Ela, bem contrariada, foi. Algum tempo depois, chegou o boato de que meu bisavô tinha se casado com outra e, aliviados, os pais dela autorizaram o retorno a São Paulo.
Logo depois de chegar ela acabou encontrando meu bisavô, que disse ter inventado toda a história exatamente para ela voltar.... apaixonados, os dois decidiram “fugir” por uns dias e, quando voltaram, os pais concordaram com o casamento. Foram uns 60 anos de relacionamento e eu nunca vi os dois brigarem... sempre teve aquele brilho no olhar, as mãos dadas, o carinho, o respeito, a liberdade (ela sempre trabalhou fora, foi uma mulher independente).

Será que to pedindo muito?

Read more...

That's how people grow up

>> 24 julho, 2009

Sou a única por aqui que tem o mood completamente determinado por sonhos malucos? Acordei nessa sexta-feira chuvosa toda confusa, triste, feliz... sabe aqueles sonhos que tem partes que você super queria que acontecessem misturados a outras super irreais e outras assustadoras? Foi assim. Acho que influência da leitura antes de dormir: finalmente decidi encarar o tio Freud e tenho que confessar que to amando. Eu sempre pensei que fosse complicado, que a linguagem ia ser difícil, que talvez fosse uma coisa datada, mas não é. Super didático, simples... to apaixonada pelo homi.
Essas duas últimas semanas têm sido uma moleza danada e eu que tinha pensado em fazer mil coisas nessas pseudo-férias não tenho feito absolutamente nada. E falta só mais uma semaninha... caraca, o tempo ta voando. O lado bom é que falta só mais um mês e alguns poucos dias pras minhas férias (embora eu ainda não saiba direito o que fazer). No último final de semana fomos pra praia e descansei muito... com chuva e frio, não tivemos muita opção senão ver filmes embaixo das cobertas, dormir coladinho e passear no centro da cidade – que tava lotado com a festa julina e show do Frank Aguiar (blergh!!!). Dos filmes que eu vi (porque em um deles eu só dormi) recomendo: Caroline, animação ‘de terror’ para adultos; Trama Internacional, aquela coisa forçada de suspense, especialmente no final, mas o charme de Clive Owen compensa tudo (e um pouco mais). Na semana anterior vimos um filme alemão bem bacana, “A Vida dos Outros”, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. E acho que foi só... (ando com amnésia, nem lembro mais, rs!).
Voltando na praia, conversando sobre música, cinema e influências em nossas vidas, descubro que o meu namorado nunca viu nem leu Lolita. COMO ASSIM??? Esse mundo anda perdido mesmo.... =)
Bom, enrolei o dia inteirinho pra escrever esse post e saiu assim mixuruca....
Bom finde pra td mundo.
Bjs

- O que você anda ouvindo? Alguém já ouviu o último CD da Regina Spektor (NAKAAAA!)? Meo, tô viciada em Years os Refusal, do Morrissey. Tem coisa mais linda que essa?
"I was wasting my time
Praying for love
For the love that never comes from
Someone who does not exist"

Read more...

Dizer ‘não’ dói?

>> 16 julho, 2009

Tem um professor argentino na pós que eu adoro, principalmente quando ele usa umas palavras em espanhol e nem repara. Acho engraçado isso quando você vai morar em outro país e fica por anos que ainda assim você mantém algumas coisas da sua língua materna sem perceber.... ou o contrário. Tipo meu primo que mora na Espanha e quando eu pergunto pra ele quando foi o final de semana e ele diz que “me passei muito bem” como se isso fosse português.
E esse professor tava falando umas manias de brasileiro que são muito engraçadas, do tipo: “passa lá em casa”. Segundo ele, gringo não diz isso, mas se ele diz é porque ele está efetivamente te convidando e não só pra ser simpático. O resultado é que o gringo aparece no dia seguinte e o brasileiro fica com aquela cara de “o que você está fazendo aqui?”. Também tem aquilo de falar “ah, eu passo na sua casa um dia desses” e o gringo ficar dias em casa esperando você aparecer....
Mas teve outra coisa que esse professor falou que chamou muito a minha atenção porque me identifiquei na hora. Já repararam como as pessoas não tem coragem de dizer não para as outras e sempre arranjam uma desculpa? Se uma pessoa de telemarketing te liga para oferecer um determinado serviço você fala que já tem esse serviço de outra empresa (mesmo que não tenha) só para não ter que dizer não. Se te pedem dinheiro no farol você diz que não tem para dizer não. Se um amigo te chama para sair você diz que está cansado, tem que estudar, sua mãe acabou de fazer lasanha só para não dizer não. Por que tanto medo de dizer “não, obrigado. Eu não preciso do seu serviço” ou “não, eu não quero te dar meu dinheiro”, “Não, eu não quero ir”?
Tenho uma dificuldade tremenda de dizer que não quero algo ou que algo me desagrada (acho que menos com o namorado, né? rs!). Ontem mesmo fomos almoçar e me trouxeram um copo sujo... eu reparei e comentei com meu amigo e ele: “pede outro” e eu: “ah, tudo bem. Eu posso beber na latinha” e ele já bem educadamente: “garçom, você pode trazer outro copo PRA ELA. Dessa vez limpo, favor”.
E eu, roxa, não tive coragem de dizer não pra ele, rs!

BTW - Não tem ninguém que saiba dizer um não com mais elegância que Dona Amy - "They try to make me go rehab and I say NO, NO, NO" ;-)

Read more...

As mulheres, os homens e os sinais

>> 10 julho, 2009

Ontem foi feriado em Sampa, mas eu não pude emendar dessa vez, ou seja, vos escrevo desde o trabalho. Como estão nessa sexta-feira de tempinho esquisito? Mesmo trabalhando hoje, o feriado foi tão bom... sabe aqueles dias preguiçosos em que você não faz absolutamente nada por horas e mesmo assim ta tudo ótimo? Assisti “Ele não está tão afim de você” debaixo das cobertas com o babe e adorei! Ficamos comentando sobre isso, sobre como as mulheres conseguem ser tão cegas ou fantasiar a realidade quando querem (e isso obviamente me inclui). Depois do filme fiquei lembrando de várias cenas na minha vida em que eu entendi os sinais errados ou simplesmente os ignorei.
Uma das discussões mais legais do filme acho que é a do casamento (não vou contar o final pra quem não viu, mas Aniston-Affleck são um casal fofo que mora junto há anos, mas não são casados oficialmente porque ele não acredita em casamento). Sei que posso levar pedradas por isso (né, Biquis), mas eu realmente acho que o casamento em si não importa muito. Claro que muitas mulheres crescendo sonhando com isso, pensando no vestido, na festa, na decoração, no momento de abraçar os pais no altar; mas é um sonho que custa bem caro e dura só uma noite. Não, eu não estou dizendo que as pessoas devem abrir mão disso, mas apenas tentar se prender à realidade de que isso é apenas uma noite e o casamento-compromisso em si dura a vida toda. Não sei se sou um pouco cética em relação a isso por conhecer poucos casais que realmente parecem ser felizes e dar certo depois de um tempo de casamento ou morar junto...
Sim, confesso que já sonhei com esse momento, que já até salvei uns modelos de vestido que gostei, que talvez eu me case em uma cerimônia (não religiosa porque não tenho religião, mas com ). Talvez eu não me case e eu não quero me sentir frustrada por isso, nem sentir obrigação de me casar de véu e grinalda. Aliás, quem me conhece sabe bem que é só a palavra “obrigatório” surgir que eu já fico de bico.
E o filme mostra um pouco isso, que o casamento não é o segredo do sucesso de um relacionamento, mas que ele pode ser bacana. É chavão, mas depende de cada um.... o que eu imagino que deva ser complicado é estar num relacionamento em que ninguém abre mão do seu desejo.
Ontem também fui na mostra de cinema latino-americano e vi o último filme do Gael, “Rudo y Cursi”. Adorei! Gael e Diego Luna são ótimos atores, fofos e muito divertidos... recomendo. E antes do filme teve sorteio de uns guias da mostra e eu não sosseguei enquanto não ganhei um, com a ajuda da minha holandesinha... aliás, ela diz que eu sou muito competitiva só porque eu sempre levo a sério qualquer tipo de disputa. Pior que é verdade, eu odeio perder, odeio...uahuaha!
E mais uma semaninha acabando, o que significa que as férias estão (lentamente) se aproximando... eba! Bom finde!

Read more...

Tô online, tô viva!

>> 08 julho, 2009

Televisão sempre ditou moda no Brasil, especialmente as novelas. Mas não só elas, programas de auditório, os supostos programas femininos e, mais recentemente, os reality shows. Lembro que quando eu tinha uns 14/15 anos estourou o “No Limite” (que me parece que voltou aos domingos em um formato um pouco diferente) e a gente adorava ‘brincar’ disso na escola, eliminando aqueles que faziam piadas idiotas (eu sei que isso parece muito besta, mas naquela época a gente dava muita risada) ou alguma outra coisa que a gente não gostasse. Aí pegávamos o colar imaginário e quebrávamos (vocês nem se lembravam mais disso de quebrar o colar, né?).
Hoje a novela das oito é Caminho das Índias e ta rolando uma moda indiana, além das gírias. Outro dia uma moça veio me entregar uma propaganda no farol e eu recusei, como sempre faço – embora eu sempre diga ‘obrigada’-, e ela me respondeu com uma dessas gírias e eu fiquei com cara de idiota. Perguntei pra minha irmã: “o que ela falou?” e ela me deu a tradução (brigada, minha indiana-holandesinha) que era algo como “ah, meu deus”....
Isso me fez perceber o quanto eu estou alheia ao que acontece na televisão. Não que eu me orgulhe 100% disso, porque embora eu não faça mais questão nenhuma de ver novela, eu ando sem a menor noção de nada. Para tudo eu uso a Internet e o computador: ler notícias, assistir coisas da televisão (!) como o Top 5 do Cqc (não tenho mais saco de ver o programa inteiro), saber as fofocas, enfim, absolutamente tudo. E o twitter tem sido a fonte principal disso tudo.... adoro aquilo lá e vejo umas 3 vezes no dia, embora às vezes fique um tempo sem “tweetar”. Tudo o que antes eu via na televisão, agora eu vejo no computador, incluindo as sessões diárias noturnas de In Treatment.
Não sofro de ficar sem ver meus emails por uns dias por um bom motivo, mas tenho que confessar que sem televisão eu posso ficar durante bastante tempo.
Bjs

Read more...

>> 01 julho, 2009

Opa, cadê o primeiro semestre do ano que estava aqui?
Já estamos no dia primeiro de julho (e é inevitável lembrar daquela música linda da Legião com esse nome), o que me dá um certo alívio porque junho tem sido um mês bem zicado! Entre tapas e beijos, o mês passou e eu realmente espero que esse segundo semestre seja mais bacana. Se bem que tb não posso reclamar muito e todas as reclamações devem ser encaminhadas à minha própria mailbox.
Novidades? Hum, vejamos:
Devo sair de férias em pouco menos de dois meses (eu sei, dois meses ainda tá longe, mas me deixem sonhar...) e estou planejando uma viagem curtinha all by myself já que ninguém tira férias nessa época do ano. Mesmo com a gripe, vou curtir um frio em Buenos Aires com direito a muito dulce de leche.
As férias do espanhol e da pós estão começando, o que significa noites livres por quase um mês. Ou seja, mais tempo para ver filmes, ler e não fazer simplesmente nada.
O tema da minha monografia na pós já está definido e será "O filme Closer e sua visão das relações na pós-modernidade". Se vai ficar bom, eu não sei; mas acho que vou economizar uma graninha em terapia, hehe!
Eu sempre prometo a mim mesma: nada de começar a ver mais séries. Mas simplesmente não consigo cumprir. A nova onda agora é InTreatment, altamente recomendado para quem não se apega à efeitos especiais, ficção científica e finais felizes. A série mostra as sessões de um psicólogo com quatro pacientes e sua própria sessão como paciente. Aprovadíssimo!
Por hora, é só!
Feliz julho pra todo mundo!

Read more...

O mundo anda de cabeça pra baixo!

>> 19 junho, 2009

Quando a coisa aperta muito pra mim, eu recorro ao Personare numa tentativa besta de ver se são apenas os astros que estão conspirando contra e se tempos melhores virão. O mais engraçado é que normalmente as coisas “batem” e isso de uma certa forma me tranqüiliza. A carta de hoje reflete exatamente o que eu ando sentindo há algumas semanas:

“Sempre que dependemos do outro, o outro pode falhar conosco eventualmente e qualquer felicidade excessivamente buscada fora de nós é absolutamente temporária. Procure, neste momento, cultivar a referência do seu próprio poder pessoal e não se deixe levar demais pelos conselhos alheios. Reconheça, em si, a autoridade para comandar sua própria vida”.

Não sei é porque junho é o mês do meu aniversário, mas parece que inevitavelmente é o período do ano em que eu paro para analisar tudo e entro em crise. Quando o inesperado acontece, quando eu me sinto culpada por muitas vezes dar ouvidos ao coração e não à razão, quando eu penso que preciso mesmo parar de exigir tanto das pessoas e tanto de mim mesma. E chega de falar dos meus ataques de crise porque isso aqui não é divã de analista!

Falando mais ou menos isso, estou assistindo à série In Treatment e estou amando. Para quem não viu ainda, já está na segunda temporada nos Estados Unidos e enfoca as sessões de um psicoterapeuta com seus pacientes e depois sua própria sessão com sua analista. O legal é que todas as segundas, por exemplo, mostra o mesmo personagem. Para quem já se aventurou com um terapeuta, a série é imperdível.

Falando em cine, “O Casamento de Rachel” é bem legal, mas bastante triste. Tem que ver num momento inspirado, mas vale a pena.

Falando em música, ando viciada em uma que parece ter sido escrito pra mim... e não sai da minha cabeça... urgh!

Falando em trabalho, a exigência dos diplomas caiu. Se eu estou revoltada? Não. Na verdade estou achando bastante interessante toda essa discussão sobre o tema (embora eu não consiga ler nem 1/3 das dezenas de emails sobre isso que venho recebendo todo dia). Será que a classe vai se unir para lutar contra isso? Esperar pra ver...
A minha opinião difere da maioria há algum tempo e já foi tema de discussão acalorada na casa da Bianca, rs! Acho que pelo menos nos próximos anos a situação não deve mudar muito na prática....

Hoje é sexta, 19h e ainda to longe de ir embora... fechamento! :-(

Mas nada de desanimar que o fim de semana ta aí... ebaaaaaaa!
Bjs

Read more...

Denial

>> 05 junho, 2009

De novo... tudo igual de novo! E o pior, eu sei que é culpa minha, eu sei que sou eu, eu sei que são minhas escolhas.
Eu coloco Nude pra tocar pela milésima vez no mesmo dia. Eu já sei cada desafinada do sr York e nunca antes isso fez tanto sentido: “Now that you found it, it’s gonne. Now that you feel it, you don’t. You’ve got off the rails”....
De novo aquela angústia que você não sabe de onde vai e muito menos pra onde vai. Uma espera por algo que não se sabe... e se chegar? Não chega...

"Don't get any big ideas
They're not gonna happen
You paint yourself white
And feel up with noise
But there'll be something missing

Now that you've found it, it's gone
Now that you feel it, you don't
You've gone off the rails

So don't get any big ideas
They're not going to happen
You'll go to hell for what your dirty mind is thinking"

(Sometimes thom adds this verse when performing:
She stands stark naked and she beckons you to bed
Don't go, you'll only want to come back again)

Read more...

Quando eu crescer, quero ser mochileira!

>> 03 junho, 2009

“Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que não sei o nome, cores de Almodóvar, cores de Frida Kahlo, cores...”

Mil pensamentos na cabeça. Feliz, triste, ansiosa, cansada, animada, louca pra tirar um ano sabático (né, biquis?)...
Na segunda completei 24 anos! Foi um dia bacana, com direito a almoço mexicano (e fui de moto!), mto trabalho, aula de espanhol, jantar com babe, presente fofo. As comemorações ficaram mais pro final de semana, mas o que realmente me deixou feliz foram algumas demonstrações de carinho de pessoas que não imaginava.... logo cedo recebi um email de um amigo espanhol que só vi uma vez na vida há mais de quatro anos. Mantivemos contato por email e ele nunca esquece do meu aniversário
“Hola wapa felicidadessssssssssssssssssssssssssssssssss!!!!!!!!!!, jo no se como lo haces, pero cada año parece que rejuveneces”....

Depois tinha um recadinho da Ligia, minha aluna de espanhol. Uma menina muito, muito querida que me deixou emocionada pra caramba.
“Larissaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!
minha professora tão querida...
quero te desejar tuuudo de bom,mas tudo de bom que há nesse mundo,pois vc merece,por ser essa pessoa tão dedicada em tudo que faz,inteligente,simpatica e uma ótima professora. muita luz e paz nesse seu caminho,porque há muito que caminhar e tenho certeza que deus estará com vc em cada momento nos de felicidade e tbm nos de tristeza.
feliz cumple chica!
besitoooos”

E chegou ontem (atrasado, claro, senão não seria ela!!) um email da minha host, Mandy. Eu chorei tanto a hora que li, me deu um nó na garganta, um aperto no peito, uma saudade. Talvez quem leia o blog pense que eu não curti nada a viagem, mas não foi bem assim. Eu sofri, senti saudade, fiquei deprê, chorei horrores... mas sempre que penso lá é nas coisas boas e a minha relação com a minha host é uma das melhores. Depois de voltar, eu liguei algumas vezes, mandei vários emails, mandei presentes de aniversário pra meninas.... enquanto ela me mandou uns três emails contando como as coisas estavam. Fazia um tempo que ela não aparecia e por isso esse email me surpreendou mto. Ela escreveu o que as meninas pediram como se fosse uma cartinha de cada uma delas...
“Dear Lollipop,
Our room is different. There is a drawer for fairies and disney toys. We have a bunkbed. I sleep on top. Keira sleeps on the bottom. Keira can fit three people in her bed. Keira has her own underwear drawer. She doesn't wear diapers anymore.
I am doing good in school. I never get on red or yellow because if you get on yellow or red you won't get a sticker on your folder. If you get on red, you will get a note home and it will say that you were not very good at school. I learned how to read. I like Dr. Seuss books. Our next door neighbor gave us all of their Dr. Seuss books.
I hope you will write back to me.
Happy Birthday!
Love,
Emma”

“Dear Lollipop,
I got a lollipop when Mommy was trying to take out my splinter. I have a friend at school named Trevor S. He kissed me three times.
Happy Birthday! I'll come visit you soon.
Love,
Keira”

Keira, minha princesinha, linda de morrer, divertida, essa menina vai dar trabalho!! Aliás, já ta dando.... rs!

Mudando de assunto 1


Passei quatro dias em Punta del Este a trabalho com minha assessora de imprensa favorita: Biquis. Fazia tempo que eu não bebia tanto, ria tanto, dançava tanto. Foram quatro dias, ou melhor, três noites maravilhosas!! Fizemos amigos que eu espero guardar pra vida toda. Agora só fico relembrando cada coisa besta que fizemos, como subir no balcão do bar pra dançar funk...uahahuh! Fotos no orkut.

Mudando de assunto 2

Além de nós duas, a viagem também incluiu outros quatro jornalistas, o que fez com a profissão ocupasse grande parte das conversas de almoço e jantar. Conversamos sobre algo que sempre me deixa pensativa, que é a cobertura de mortes, tragédias... sabe aquele lance de ir até um velório e perguntar pra mãe e pai o que eles estão sentido?? Não chegamos a conclusão nenhuma, na verdade. Às vezes eu penso que são ossos do ofício, somos obrigados a fazer coisas assim para manter o trabalho, mas será que não deveríamos nos recusar? Tem um jeito de fazer isso de uma maneira menos dolorosa? Tem como não se afetar por isso, entrar e sair como se nada tivesse acontecido? No meio do assunto, surgiram os acidentes aéreos.... e eu fiquei lembrando de quando caiu o avião da Tam há quase dois anos e numa certa curiosidade mórbida que todos (ou quase todos) nós temos de saber os detalhes, de conhecer a vida de cada um...
O que eu quero dizer é que talvez seja fácil criticar o jornalista que está lá na posição ingrata de conversar com alguém no pior momento possível, mas as pessoas querem sim ver e saber. A prova disso está aqui: Jornal Nacional teve sua melhor audiência do ano e o Jornal da Band teve a melhor segunda-feira do ano...
Fica a reflexão!

Bjs e boa semana por aí!

Read more...

Eu, tradicionalista?

>> 23 maio, 2009

Sem saber, criei uma tradição que em 2009 deve chegar a sua nona edição e tudo começou meio que por acaso. Aos 16 anos, eu estava numa época meio nebulosa, confusa. Meus amigos e minha família estavam meio preocupados, mas em junho (mês do aniversário) eu já me sentia bem melhor.
Para me animar minha mãe sugeriu que fizessemos uma festinha de aniversário e eu poderia chamar meus amigos. Não que isso nunca tivesse acontecido, mas dessa vez eu senti que aquele evento era bem mais significativo. Foram poucas pessoas, mas foi muito divertido e no ano seguinte decidi repetir a dose. E assim nos anos seguintes...
O mais interessante é que nesse tempo algumas pessoas entraram e saíram da turma, alguns se afastaram entre si e acabam se encontrando praticamente só nesse evento que se tornou meu aniversário.
Bom, tudo isso para fazer todo mundo pagar um mico e relembrar esses momentos para se animarem para a edição 2009.

2001
: Nesse ano os detalhes estão na nossa pele e cabelos... e no fato de não usar nenhuuuma maquiagem!!





2002: Atenção no meu cabelo..uhauah! Eu amava esse All Star!



2003: Primeiro ano da faculdade. Eu tava bem feliz esse dia...




2004: A gente já tava começando a virar gente grande... faculdade, trabalho, namoros...



2005: Decidimos fazer uma homenagem à Bianca, que estava ainda nos EUA.



2006: Esse ano eu mudei e decidi comemorar num barzinho. Todo mundo disse que as comemorações em casa eram mais bacanas (e mais gostosas com as coisinhas que a bisa fazia!)



2007: Acho que esse foi um dos melhores aniversário... acho que tava na minha cara que eu tava bem feliz, né?







2008: Todo mundo comendo costela no Outback... foi bom, mas nem deu pra conversar direito com o povo...




Reparem nas mudanças de cada um, não só o visual, mas como a gente era criança!!! Os modeletes, cabelos... me diverti mto vendo essas fotos!
E que venham as comemoraçõs 09!

Read more...

Blog template by simplyfabulousbloggertemplates.com

Back to TOP