Antissocial

>> 07 janeiro, 2010

(agora é assim, sem hífen e com dois esses... feinho, né?)
Cena motivadora do post – aula da pós há uns dois meses

Professor falando de relacionamentos e amizades:
- Alguém aí ainda tem amigos de infância, de escola – primário, ginásio?
Eu (mentalmente) respondo sim, sim e (mentalmente) levanto o dedinho pra indicar que sim, cheia de orgulho.

Professor:
- E eles continuam sendo seus melhores amigos?
Eu (mentalmente) respondo sim, sim e (mentalmente) levanto o dedinho pra indicar que sim, cheia de orgulho. (2)

Professor:
- E, mesmo conhecendo outras pessoas, você continua achando que eles são os melhores, se identifica e não acha que os amigos que vieram depois são tão legais quanto eles?
Eu (mentalmente) respondo sim, sim e (mentalmente) levanto o dedinho pra indicar que sim, cheia de orgulho. (3)

Professor:
Se você acha que sim, você tem problemas. Quando você é criança praticamente qualquer um pode ser seu amigo e você tem tanto medo de se envolver e conhecer outras pessoas que não fez novos amigos desde então. Você provavelmente tem dificuldades de se relacionar com as pessoas e blábláblá....

Nesse momento eu agradeço aos céus por só ter respondido mentalmente e, com isso, não passar pelo maior mico da minha vida e ficar marcada na pós como uma pessoa com dificuldade de se relacionar.
O fato é que eu realmente tenho. Acho que até que já falei sobre isso num outro post, mas realmente eu venho percebendo que daquela menininha super faladeira, sociável e simpática, eu não guardei muita coisa. Não consigo fazer novos amigos, acho as pessoas chatas, boring e, no fundo, acho que isso é só medo de me magoar, sabe? Porque pra mim amizade é um investimento bastante alto, quem me conhece de verdade sabe o que sou capaz de fazer pelos meus amigos, só que aí acabo exigindo muito deles também e me magoando se eles não correspondem. Claro que depois a gente vai deixando isso pra trás, mas aí rola esse bloqueio na hora de fazer novos amigos. Maior prova disso é que o último grande amigo que fiz está na esfera virtual...hahahaha!
Sei que amigos são poucos, tenho meus poucos e bons, mas acho que preciso mesmo me soltar mais... na pós, já tem gente que sai pra beber cerveja e eu ainda nem decorei o nome da maioria das pessoas, só troco algumas palavras, sabe? No trabalho também, já que as pessoas que eu adorava e me dava super bem saíram daqui....
... acho que to com saudade da minha irmã, que entende essas asneiras que passam de vez quando na minha cabeça. Mas só eu que sou assim??? Tio Freud, help me!

3 comentários:

Ludi 7 de janeiro de 2010 às 10:30  

Eu sei bem como é, também sou timida e tenho dificuldade de conversar com pessoas com quem nao tenho intimidade.

HAHAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA....

Ah, eerma! Ironias a parte, porque vc acha que eu aguentei um relacionamento virtual de 1 ano a distancias oceanicas???

Freud explica...

Daniwell,  7 de janeiro de 2010 às 14:26  

como eu ja disse pra sua irmã, vou dizer pra vc, receita basica, NUNCA espera nada ou espere o pior das pessoas, se elas te derem o minimo ja será uma surpresa positiva, se não derem nada, vc não se magoa, pois ja esperava por aquilo..

beijo
te amo demais

Unknown 7 de janeiro de 2010 às 18:43  

Lari, nao existe certo ou errado. Vc tem que se aceitar da maneira como vc é. Se vc é do tipo que nao conversa tanto com as pessoas na pós, por exemplo, mas é feliz assim..qual o problema? Sei la...eu nao sou fechada (vc sabe bem disso!), mas mtas vezes me surpreendo comigo qd vou a um lugar novo e fico totalmente acanhada. Ai olho pras outras pessoas, super sociáveis, e me acho um monstro. Mas sera que sou só por causa disso? amiga, vc se cobra demais..rs!! te adoro. Bjs

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