Prazer, Larissa

>> 09 setembro, 2008

Eu não lembro direito do dia em que nos vimos pela primeira vez, mas às vezes me parece que foi ontem aquela manhã em que fomos apresentados. Confesso que eu não senti meu coração disparar, nem meus olhos se encontrarem com os seus em um pensamento único, nem nenhum outro sentimento que eu já não tivesse sentido tantas outras vezes ao ser apresentada a um novo colega de trabalho. Mais um de muitos. Empresa com alta rotatividade é assim mesmo.
O fato é que eu não conseguia memorizar quem era você e quem era o outro cara que entrou no mesmo dia que você e também tinha um nome iniciado com D, além de trabalhar ali do seu lado (o que só depois de um tempo descobrimos que seria um tormento sem igual!).
Para confirmar a coisa da rotatividade, uma jornalista saiu da empresa “em busca de novos desafios” – adooooro esses eufemismos. Despedida em plena sexta-feira, ou seja, a desculpa perfeita para sair do trabalho e ir tomar uma cerveja bem gelada. Depois de algumas cervejas, decidi ir embora e todo mundo que ia de ônibus e metrô decidiu me acompanhar, inclusive você. Naquele dia, eu te achei um babaca. O tema de discussão no ônibus foi filmes de lutas marciais, Bruce Lee e caralho a quatro e você argumentava como se dependesse disso o início da 3ª Guerra Mundial. E eu totally bored!
Estagiária, confesso que naquela época não tinha muita coisa para eu fazer no trabalho. De interessante mesmo, nadica de nada. E eu tentava gastar o tempo lendo coisas na Internet, como qualquer ser humano bored diante de um computador. Eu até jogaria Paciência Spider, mas ia dar muito na cara. Enfim... um dia estava lá lendo o LostBrasil e você tava passando ali para entregar uma matéria que tinha feito e viu. Xereta o senhor, né? Aí veio puxar papo comigo, me disse que era fanzaço de Lost, que – como todo bom nerd – baixava tudo pela net na mesma noite que passava nos Estados Unidos, colava a legenda e queimava o CD. Confesso que eu fiquei impressionada, e agora você já sabe que isso se deve à minha pouquíssima aptidão com computadores e tecnologia de forma geral.
Os próximos papos foram sempre de Lost e séries, vc disse que tava viciado em Heroes, eu disse que não curtia; vc citou Friends, eu tb adoro; eu citei Six Feet Under, você não conhecia. E a gente voltava a falar de Lost, invariavelmente.
Voltamos juntos numa tarde depois do trabalho: eu, você e a Livinha no ônibus lotadasso e eu acho que a Li ficou até meio sem graça porque nós dois não parávamos de falar. Ela seguiu para um lado e nós fomos pegar o metrô juntos e falamos sobre o fato de as pessoas daqui não se misturarem com as de outros setores e eu disse que almoçaríamos juntos pra quebrar esse tabu. No dia seguinte, lá estava o designer no meio de um bando de jornalistas comendo no Subway (lembra como era bom aquele Subway aqui do lado?). Você era um estranho no nosso ninho e todo mundo te olhou meio de lado, tipo “O que ele está fazendo aqui?”. Depois desse primeiro almoço...

4 comentários:

Anônimo,  10 de setembro de 2008 às 00:57  

Lali!!!
Eu admito, fiquei completamente sem graça....rsrsrs
Beijossss

Anônimo,  11 de setembro de 2008 às 09:54  

Ah sua chatonilda...
esse eu não tinha lido aindaaaaaaaaaaaaaaa
adoro essa historinha uhahuahuahuahu
e o desfexo dela é a melhor coisa que ja me aconteceu!!! EVERRRR
te amo amo amo

ps. sorry livinha a gente se empolgou naquele dia uhahuahuahuahuuahh

Jornalista pocket 11 de setembro de 2008 às 10:03  

desfexo com XXXXXXX????? Amoreeee... shame on you!

Unknown 11 de setembro de 2008 às 10:43  

lariiiii....escreve o retso da história...tava tão legal ler!!rs.
bjokassss

Postar um comentário

Blog template by simplyfabulousbloggertemplates.com

Back to TOP